Videoaula – Consultas Públicas nº 584, nº 585 e nº 586

Recentemente, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) abriu uma série de Consultas Públicas para ouvir o que a população tem a dizer sobre o processamento de produtos para saúde.

 

Neste conteúdo exclusivo, desenvolvido pelo corpo técnico da Oxetil FGF, você aprenderá sobre as Consultas Públicas n° 584, 585 e 586, conhecerá o verdadeiro propósito dessas regulamentações e como elas impactam nesses procedimentos. Assista à videoaula e saiba também, como participar por meio de comentários e sugestões.

 

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Anvisa prorroga autorização do processamento de cateteres de eletrofisiologia

Nessa segunda-feira, dia 18 de março, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), por meio do Diário Oficial da União, liberou uma resolução referente à RDC 271, que revoga a RDC 256. O documento prorroga a autorização do processamento de cateteres de eletrofisiologia.

 

Um dos motivos apontados pelo documento é “o iminente risco de suspensão da realização de cirurgias cardíacas e procedimentos percutâneos eletrofisiológicos (ablação de arritmias cardíacas) no âmbito do SUS, frente à impossibilidade do reprocessamento de materiais para execução desses procedimentos”.

 

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A principal vantagem do processamento de cateteres de eletrofisiologia e de cânulas para perfusão de cirurgias cardíacas é a economia. Mas, em contrapartida, é essencial que o processo seja eficiente, confiável e realizado por uma empresa que respeita o manual de boas práticas definidas pela Anvisa.

 

Conheça as soluções oferecidas pela Oxetil FGF.

 

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Conheça os 5 principais diferenciais da OXETIL FGF

A OXETIL FGF trabalha com soluções de alta qualidade adequadas ao setor de saúde. Entre nossos principais trabalhos está o processamento de produtos para saúde, com procedimentos executados em total conformidade com as resoluções da Anvisa, do Ministério da Saúde e do Ministério do Trabalho. Os materiais processados pela OXETIL FGF passam por esterilização por óxido de etileno.

 

O nível de nossos processos, realizados em laboratório próprio e com equipe capacitada, destaca a OXETIL FGF como referência em processamento e esterilização. O reconhecimento é fruto de muito trabalho e da constante busca por fazer a diferença no mercado. Conheça, ao longo do texto, os cinco principais diferenciais do nosso trabalho.

 

1.     Processamento seguro e moderno

As atividades de processamento são realizadas em instalações construídas especificamente para o trabalho. Como resultado, há total respeito e cumprimento da legislação vigente. Outro ponto fundamental para garantir a segurança é a vasta experiência da empresa, que considera o processo de limpeza o núcleo central do processamento.

 

Para que tudo seja realizado da melhor forma, a OXETIL FGF investe em treinamento constante dos colaboradores. Contamos, ainda, com os mais modernos equipamentos disponíveis no mercado. Somado a isso, temos, como principal alvo, a remoção de biofilmes e nos preocupamos com a qualidade da água de enxágue dos instrumentos.

 

A reunião desses fatores, contando com o controle de qualidade, faz com que a limpeza e a adequação dos materiais médicos, pré-esterilização, sejam um de nossos diferenciais.

 

2.     Sistema de rastreabilidade individual via web

A rastreabilidade de materiais utilizados na área de saúde é uma exigência mundial. No Brasil, a OXETIL FGF se destaca por cumprir a exigência de forma objetiva e satisfatória. O sistema, controlado via web, garante segurança e tranquilidade para o cliente e rastreia cada item individualmente.

 

Essa rastreabilidade individual continuada proporciona transparência e possibilita a verificação de dados, inclusive de todo o histórico do material, através da etiqueta 2D (código bidimensional). O artigo passa a ter um registro de identidade com um grande armazenamento de dados, em um tamanho muito pequeno.

 

Assim, além de garantir que o material está apto para uso, garantimos a excelência de todo o processo. Dentro desse diferencial, temos também um chat de comunicação direta com as empresas. Com ele, esclarecemos todas as dúvidas e necessidades.

 

3.     Logística eficiente com transporte próprio

O sistema de coleta e entrega desenvolvido pela OXETIL FGF atende, integralmente, ao disposto na Portaria Interministerial MS/MTE nº 482/99 e na RDC 15/2012. Extremamente eficiente, essa etapa do nosso trabalho é realizada somente com veículos de frota própria, inspecionados e aprovados pela Visa-MG.

 

Os materiais são transportados em contêineres plásticos, lisos, rígidos, atóxicos e lacrados, o que possibilita o transporte adequado, garantindo a integridade dos instrumentos encaminhados para o processamento, bem como dos materiais processados ou esterilizados. Com áreas separadas para o transporte de produtos contaminados e estéreis, garantimos o cumprimento da segregação dos materiais, mitigando o risco de contaminação cruzada. O prazo, sempre cumprido, entre a coleta e a entrega do material é de apenas 72 horas e, em alguns casos, pode ser de 48 horas.

 

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4.     Programa de excelência operacional

A empresa trabalha com uma política de prevenção de riscos detalhada. Em nosso amplo espaço, contamos com dois grupos geradores para eventuais falhas no fornecimento de energia elétrica, um reservatório de água potável, com capacidade de armazenamento de nove mil litros de água, e um reservatório exclusivo para água de osmose reversa, constantemente monitorados.

 

O programa tem como objetivo, ainda, prevenir ameaças ao ambiente e conservar a brigada anti-incêndio.

 

5.     Foco no resultado

O foco no resultado move todo e qualquer trabalho, de forma única. A OXETIL FGF tem ponto central na prestação de serviço de processamento e esterilização de materiais médico-hospitalares com o gás óxido de etileno, posicionando-se na vanguarda desde o início de suas atividades, em outubro do ano 2000.

 

Para que isso seja possível, nosso corpo técnico é extremamente capacitado e composto por diversos profissionais. Contamos com farmacêuticos, bioquímico, médico infectologista, enfermeiros e profissionais graduados em outras áreas do conhecimento, todos com experiência específica na nossa área de atuação.

 

Ficou interessado? Fale com um especialista e conheça de perto nosso serviço e como podemos fazer a diferença no seu.

 

esterilização de materiais

Processamento X esterilização

Sabe qual é a diferença entre processamento e esterilização? Não? Então, chegou a hora de descobrir! Preparamos este post especial para você entender de uma vez por todas se os processos são ou não os mesmos.

 

Ao longo da leitura, você descobrirá detalhes sobre cada uma das atividades, para que materiais elas são indicadas e a importância de investir em empresas altamente especializadas para executá-las. Somente assim, é possível obter economia sem perder qualidade e segurança. Boa leitura!

 

Qual é a diferença básica entre processamento e esterilização?

 

De acordo com definição da Portaria Interministerial 482/1999, a esterilização é um “processo físico ou químico para eliminar microrganismos nas formas vegetativas e esporuladas de substâncias, materiais ou artigos”.

 

Da mesma maneira, a Resolução da Diretoria Colegiada RDC 15/2012 define o processamento de produtos para saúde como “conjunto de ações relacionadas à pré-limpeza, recepção, limpeza, secagem, avaliação da integridade e da funcionalidade, preparo, desinfecção ou esterilização, armazenamento e distribuição para as unidades consumidoras”.

 

Então, simplificando as coisas, podemos entender que a esterilização é uma das etapas da cadeia do processo, mais amplo e complexo, que é o processamento.

 

Como funciona o processamento?

 

O processamento garante a limpeza e a desinfecção/esterilização de produtos médico-hospitalares, seguindo a legislação vigente. Nesse sentido, os produtos que não são proibidos de processar podem passar pelo rigoroso procedimento para a eliminação completa de microrganismos e a posterior reutilização.

 

Entre os materiais passíveis de processamento, destacam-se os de:

 

  • cirurgia;
  • hemodinâmica;
  • endoscopia;
  • oftalmologia
  • assistência ventilatória.

 

É imprescindível que o padrão e a qualidade sejam garantidos. Afinal, quando o assunto é saúde, não há espaço para falhas. O processamento segue vários protocolos, os quais precisam ser validados por especialistas qualificados. Essa ferramenta é crucial na orientação e no cumprimento fidedigno de todas as etapas — pré-limpeza, recepção, limpeza, secagem, avaliação da integridade e da funcionalidade, preparo, desinfecção ou esterilização, armazenamento e distribuição.

 

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O controle de processos (cumprimento do protocolo) e a rastreabilidade são essenciais para a garantia da correta execução de cada etapa do processamento, trazendo a confiabilidade e a segurança dignas de um processo eficiente. Na execução da atividade, os seguintes passos são seguidos: conferência; limpeza/desinfecção; enxágue; secagem; inspeção; empacotamento; rotulagem e esterilização.

 

Desde 2006, a rastreabilidade no processamento é uma exigência da ANVISA. O recurso é fundamental para que o cliente tenha o controle individualizado de cada produto, permitindo a identificação de quando o material foi utilizado e quantas vezes ele foi processado.

 

Assim, a OXETIL FGF desenvolveu o Sistema de Rastreabilidade OXETIL (SRO). Esse é um software on-line que permite o acesso ao histórico de cada material já processado e a transparência no processamento de produtos para a saúde. Como solução para a marcação individualizada dos produtos de saúde, a empresa criou a etiqueta 2D. Pequena e resistente a todo o processamento, ela solucionou a dificuldade existente no processo de rastreabilidade.

 

Como funciona a esterilização?

 

Organismos como vírus, fungos e bactérias são formas de vida microbianas eliminadas a partir da esterilização. O procedimento, que pode salvar vidas, é realizado com a utilização de agentes físicos ou químicos. Ele é tão eficaz que a probabilidade de um microrganismo submetido ao processo sobreviver é menor que uma em um milhão (10-6).

 

Atenção: não confunda esterilização com desinfecção. Esta última, apesar de ser eficaz para a eliminação dos organismos causadores de doenças, não destrói os esporos e alguns vírus. Assim, só desinfetar pode não ser suficiente. A segurança total só é obtida por meio da esterilização.

 

Existem diversos tipos de esterilização. A escolha deve levar em conta o seu objetivo, ou seja, o tipo de material que deverá passar pelo procedimento. Entre as possibilidades, a esterilização por óxido de etileno é considerada a mais eficiente quando falamos da preservação do material esterilizado.

 

O método é indicado principalmente para aqueles itens que não podem ser expostos ao calor ou a agentes líquidos. Portanto, não existe forma melhor para processar materiais termossensíveis.

 

E aí? Entendeu quais são as diferenças entre processamento e esterilização? Entre em contato conosco, solicite uma proposta personalizada e descubra qual é a atividade mais indicada para o seu consultório, clínica ou hospital. Dessa forma, você terá acesso à economia com muita qualidade e segurança com quem não só domina, mas é referência no mercado.

 

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Empresa de processamento e esterilização: por que realizar visitas técnicas?

A contratação de empresas de esterilização e processamento, como a OXETIL FGF, é prática comum em hospitais e clínicas. A prestação do serviço de processamento por óxido de etileno, cuja transparência é garantida pela empresa, é também responsabilidade do Centro de Materiais e Esterilização do hospital contratante.

 

O profissional à frente do CME promove visitas técnicas ao estabelecimento com a frequência estipulada por ele. Para algumas pessoas, esse setor é o coração do hospital. O trabalho, realizado em equipe, é uma das principais etapas para prevenir e controlar a infecção hospitalar. Com a visitação, esses colaboradores reconhecem a importância do seu exercício e o modo como ele é refletido em todas as etapas do processamento e esterilização.

 

Ainda assim, ter um Centro de Materiais e Esterilização próprio pode se tornar um peso devido aos gastos. Por isso, algumas instituições optam por encaminhar para unidade processadora todos os materiais passíveis de processamento. A decisão, pautada nas questões de saúde e de administração, gera mais segurança aos pacientes e profissionais. Isso porque uma empresa parceira pode e vai se dedicar exclusivamente à atividade de processamento.

 

Para a parte administrativa, a contratação de empresa processadora consegue reduzir os custos. Com ela, há menos despesas com equipamentos, mão de obra e capacitações, por exemplo. Como resultado, ter todo o trabalho de uma CME realizado em parceria com uma empresa de confiança otimiza e aumenta a produtividade do setor. Mas, nesses casos, a visita técnica ainda é fundamental? Ao longo do texto, responderemos essa questão. Confira!

 

Como é a estrutura de uma empresa de processamento e esterilização?

A OXETIL FGF possui laboratório próprio responsável por realizar as análises de residual tóxico e esterilidade dos materiais, assegurando a qualidade do processamento. O moderno Laboratório de Cromatografia realiza, para todos os ciclos de esterilização, a análise do residual do óxido de etileno e seus subprotudos, preconizada pela Portaria Interministerial 482/99, valendo-se da técnica de cromatografia gasosa.

 

Os transportes dos materiais pela empresa são realizados em contêineres plásticos, lisos, rígidos, atóxicos e hermeticamente fechados. Os artigos processados são submetidos à esterilização em embalagens confeccionadas em papel grau cirúrgico e filme polímero, tudo isso em atendimento às normas aplicáveis.

 

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Como funciona a visita técnica?

Em uma visita técnica, enfermeiros, auxiliares de enfermagem e médicos, por exemplo, têm acesso a toda a estrutura citada. É o que acontece quando um cliente ou qualquer hospital ou clínica de saúde humana deseja conhecer e contratar a prestação de serviço da OXETIL FGF. Os colaboradores são apresentados a todas as etapas de processamento e ao processo de esterilização realizado na empresa.

 

A apresentação acontece desde a inspeção inicial, passando pela limpeza técnica, pela secagem, pelo controle de qualidade, pela embalagem, pela esterilização, pela conferência final e área de expedição. Observa, ainda, o fluxo estabelecido para todas essas etapas do processamento, a rastreabilidade do processo e a rastreabilidade individual do material, o acompanhamento dos laudos, as amostras de esterilização e a realização da cromatografia gasosa, a análise de esterilidade e os testes para validação e monitoramento da eficácia de limpeza dos produtos. Com a visita, é possível fortalecer a parceria entre instituições, fator fundamental para a eficácia do trabalho, além de não deixar dúvidas em relação à segurança do serviço.

 

Finalmente, a resposta é: sim, visitas técnicas são muito importantes. Aposte em uma empresa que valoriza esse momento e que, em todas as etapas, certifica o controle de qualidade do processamento e da esterilização. A OXETIL FGF oferece tudo isso. Entre em contato com um de nossos especialistas!

 

esterilização de materiais

Saiba tudo sobre a Consulta Pública 584/2018

Que alguns produtos da saúde podem ser reprocessados, ou seja, usados mais de uma vez, você já sabe. Desde que o procedimento seja realizado com segurança, ele prolonga a vida útil dos materiais, sem que eles percam funcionalidade e eficácia. Para isso, existem normas que regulamentam tal prática. O que você provavelmente ainda não sabe é que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) abriu a Consulta Pública 584/2018 para ouvir o que a população tem a dizer sobre o tema.

 

Ao longo deste post explicaremos, em detalhes, qual é o propósito desse recurso, como ele impacta o reprocessamento e como você pode participar com comentários e sugestões. Boa leitura!

 

O que é a Consulta Pública 584/2018?

 

Aberta pela Anvisa no dia 20 de dezembro de 2018, a Consulta Pública 584/2018 tem o propósito de coletar comentários e sugestões do público em geral sobre o texto da proposta de resolução que trata do enquadramento de dispositivos médicos como de uso único ou reutilizáveis.

 

Mas afinal, o que é uma consulta pública? O procedimento consiste em um mecanismo de publicidade e transparência utilizado pela Administração Pública. Por meio dela, os órgãos governamentais conseguem obter informações, opiniões e críticas da sociedade a respeito de um tema específico.

 

No caso da Consulta Pública 584/2018, o assunto em questão é o reprocessamento de produtos para a saúde. Os itens que pertencem a essa categoria são aqueles que permitem, obedecendo à normatização vigente, repetidos processos de limpeza, desinfecção ou esterilização. Dessa forma, há a possibilidade de reutilização.

 

Cabe ressaltar que o reprocessamento não deve ser repetido por incontáveis vezes. É necessário seguir um protocolo de qualidade para que a funcionalidade do produto não seja prejudicada.

 

Nesse sentido, a norma que será construída a partir da participação popular ajudará a definir o enquadramento de dispositivos médicos como de uso único ou reutilizável. Até mesmo as informações contidas nos rótulos dos produtos obedecerão ao novo texto legal.

 

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Como participar?

 

A Consulta Pública estará aberta até 9 de março de 2019. Então, no prazo estabelecido, as sugestões deverão ser enviadas por meio de formulário eletrônico. Todo o conteúdo recebido é considerado público e estará disponível a qualquer interessado, no menu “Resultado” do formulário eletrônico. Isso vale, inclusive, durante o processo de consulta. Após responder à plataforma, o participante receberá um número de protocolo.

 

A proposta é totalmente inclusiva, envolvendo os que não têm acesso à internet. Nesse caso, sugestões podem ser enviadas por escrito, durante o prazo da consulta para: Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Gerência Geral de Tecnologia de Produtos para a Saúde (GGTPS) – SIA, Trecho 5, Área Especial 57, Brasília-DF, CEP 71.205-050.

 

As contribuições internacionais poderão ser encaminhadas em meio físico para: Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Assessoria de Assuntos Internacionais (Ainte) – SIA, Trecho 5, Área Especial 57, Brasília-DF, CEP 71.205-050.

 

Ao fim do prazo estabelecido, caberá a Anvisa analisar todo o material coletado e publicar o resultado da Consulta Pública 584/2018 no site da Agência. Órgãos e entidades envolvidos com o tema podem ser acionados para subsidiar posteriores discussões técnicas e para a deliberação final da Diretoria Colegiada.

 

Já que o assunto é esterilização, que tal receber o auxílio especializado e confiável para aplicar os processos adequados, conferindo segurança aos seus procedimentos? Fale com um especialista!

Mitos e verdades sobre esterilização

Você sabe tudo sobre a esterilização por óxido de etileno? Está afiado sobre os benefícios do processo e sua aplicabilidade? Caso ainda tenha dúvidas, chegou a hora de esclarecê-las. Isso porque, neste post, fizemos uma seleção de mitos e verdades sobre o tema, que trará conhecimento tanto para leigos quanto para experientes.

 

Com linguagem simples e indo direto ao ponto, o nosso objetivo é informar sobre esse processo que é tão indispensável à área da saúde. Boa leitura!

 

Processamento e esterilização são a mesma coisa.

 

Mito! De acordo com definição da Portaria Interministerial 482/1999, a esterilização é um “processo físico ou químico para eliminar microrganismos nas formas vegetativas e esporuladas de substâncias, materiais ou artigos.”

 

Da mesma maneira, a Resolução de Diretoria Colegiada RDC 15/2012, define o processamento de produtos para saúde como “conjunto de ações relacionadas à pré-limpeza, recepção, limpeza, secagem, avaliação da integridade e da funcionalidade, preparo, desinfecção ou esterilização, armazenamento e distribuição para as unidades consumidoras”.

 

Isso quer dizer que a esterilização faz parte da cadeia do processo, mais amplo e complexo, que é o processamento.

 

Só é possível fazer a esterilização com materiais termorresistentes.

 

Mito! O óxido de etileno é altamente eficaz pela sua penetração e pela sua difusibilidade, podendo esterilizar artigos médico-hospitalares termossensíveis, estreitos ou longos, com ou sem lúmen. Além disso, permite a esterilização de materiais compostos por qualquer matéria-prima.

 

O processamento não é proibido no Brasil para nenhum material.

 

Mito! O reprocessamento só é proibido para os produtos que apresentem “PROIBIDO REPROCESSAR” na rotulagem, bem como para os materiais que constem na Resolução Específica 2.605/2006, dentro da relação dos produtos de processamento proibido, que pode ser encontrada no site da Anvisa.

 

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Para que o processamento seja eficiente e seguro, é necessário estabelecer e validar o protocolo de processamento para os materiais.

 

Verdade! O protocolo precisa ser validado por especialistas qualificados e, posteriormente, seguir fidedignamente todas as etapas. O controle de processos e rastreabilidade são essenciais para a garantia da correta execução de cada etapa do processamento, trazendo a confiabilidade e a segurança dignas de um processo eficiente, seguindo os seguintes passos: conferência; limpeza/desinfecção; enxágue; secagem; inspeção; empacotamento; rotulagem e esterilização.

 

Alguns produtos vencidos podem ser esterilizados e utilizados sem ferir a legislação vigente.

 

Verdade! Alguns rótulos possuem informação completa do prazo de validade do material, e, assim, informam a validade da esterilização e a validade do produto em si. Nesses casos, é possível realizar uma nova esterilização se o produto estiver com a validade de esterilização vencida, porém com o próprio prazo de validade em si ainda vigente.

 

A esterilização por óxido de etileno tem maior durabilidade que outros métodos.

 

Verdade! A esterilização por óxido de etileno é classificada como padrão ouro, devido entre outros motivos, a sua alta penetrabilidade e sua ação bactericida, fungicida, virucida e esporicida, não dependendo de altas temperaturas para sua ação. Sendo assim, o prazo de validade dessa esterilização é maior se comparado a outros métodos, desde que o armazenamento do produto processado/esterilizado seja realizado em condições ideais, sem danificar o material e sua embalagem. Garantir um correto armazenamento do produto junto com um processo eficiente de esterilização é fator determinante para a garantia de esterilidade do material.

 

A esterilização por óxido de etileno conserva a vida útil do produto.

 

Verdade! A esterilização por óxido de etileno preserva as características físicas do material, já que é um processo menos agressivo, pois ocorre em baixa temperatura se comparado a outros métodos e com o agente esterilizante em forma gasosa.

 

O processamento de materiais hospitalares não reduz os custos da saúde.

 

Mito! Os benefícios do processamento de materiais hospitalares são extremamente relevantes. A redução do custo da saúde e a preservação ao meio ambiente são alguns deles.

 

O óxido de etileno pode ser utilizado em uma vasta gama de produtos hospitalares.

 

Verdade! O método pode ser usado em diversos itens. Instrumentos de uso intravenoso e cardiopulmonar, telescópios e aparelhos utilizados para monitorização invasiva são alguns exemplos. Outros equipamentos que também apresentam boa resposta: eletrodos, marca-passos e fios elétricos.

 

A análise cromatográfica de gases residuais não é necessária.

 

Mito! Conforme preconiza a Portaria Interministerial n° 482, de 1999, todos os ciclos de esterilização devem passar por análise cromatográfica de gases residuais. O objetivo é analisar nos produtos possíveis resíduos de óxido de etileno, etilenoglicol e etilenocloridrina provenientes do processamento.

 

Todo material hospitalar pode ser processado.

 

Mito! Alguns produtos estão na lista negativa da Anvisa – Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Por isso, é importante estar atento aos rótulos. Neles, é possível checar se há o aviso que proíbe o processamento ou não.

 

Os órgãos reguladores de esterilização possuem exigências específicas para todas as empresas.

 

Verdade! Para garantir o alto padrão de qualidade e segurança do processamento, são necessários: licenças e autorizações, certificações, estrutura física adequada, equipamentos e mão de obra especializada, processos bem definidos e validados.

 

Gostou de nossa seleção de mitos e verdades? Que tal aprender ainda mais? Aprofunde seus conhecimentos sobre processamento e esterilização com nossa biblioteca de materiais gratuitos.

 

Transmissão de doenças em hospitais: como a esterilização pode eliminar o problema

Quando o assunto é saúde, a segurança do serviço prestado não pode ser ignorada. Entre os processos que contribuem para isso, destaca-se a esterilização dos materiais. Você conhece tudo sobre o assunto? Caso ainda tenha dúvidas, não se preocupe. Explicaremos, neste post, como funciona o processo e como ele pode eliminar a transmissão de doenças em hospitais.

 

Também mostraremos, como ponto de partida, um caso recente que levou ao risco de infecção a quase quatro mil pessoas nos Estados Unidos. Por fim, detalharemos a esterilização por óxido de etileno, que é uma das melhores opções disponíveis. Ficou interessado? Então, continue com a gente!

 

 

Infecção em massa

Um lapso no centro cirúrgico HealthPlus, localizado na cidade de Saddle Brook, Nova Jersey, pode ter exposto 3.778 pacientes às hepatites B e C, ao HIV e a outras infecções transmitidas pelo sangue. A razão de tudo isso é que o procedimento de esterilização não era realizado corretamente no hospital. A informação foi divulgada no portal R7, no dia 25 de dezembro.

 

Os pacientes que passaram pelo ambulatório entre janeiro e setembro deste ano foram alertados sobre os riscos que a situação oferece. Segundo a investigação do Departamento de Saúde de Nova Jersey, os funcionários não seguiam os procedimentos de limpeza e esterilização dos instrumentos e, consequentemente, essa foi considerada a causa do problema.

 

 

Importância da esterilização

A esterilização é um processo imprescindível no que se refere à garantia da segurança dos produtos para saúde e dos instrumentos utilizados em ambientes hospitalares. Por meio dela, o risco de infecção é eliminado, fazendo com que os instrumentos sejam reutilizados.

 

Mas atenção: para que o serviço seja realizado com qualidade e ofereça a confiabilidade que um hospital ou uma clínica requerem, aposte em processos bem definidos, protocolos e POPs validados em sua Central de Material e Esterilização (CME) ou conte com o serviço de uma empresa processadora de qualidade. Elas poderão, com eficácia, realizar o processamento, o acondicionamento, o armazenamento e a distribuição dos materiais.

 

Apesar de existirem várias formas de realizar a esterilização, a escolha deve levar em conta o tipo de material e o risco de contaminação que ele oferece.

 

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Esterilização por óxido de etileno

Um dos métodos mais eficientes é a esterilização por óxido de etileno, já que ele atua em baixa temperatura, conservando a composição dos materiais. Ele é indicado para itens hospitalares que não podem ser expostos ao calor ou a agentes líquidos. Instrumentos de uso intravenoso e cardiopulmonar estão inseridos nesse grupo.

 

O óxido de etileno (C2H4O) é um gás incolor e altamente inflamável. Sua ação está relacionada ao fato de a substância reagir com o núcleo do microrganismo, impedindo sua reprodução. Além da segurança, o custo/benefício do processo o torna uma das melhores opções.

 

Agora que você conhece a importância do processamento e da esterilização, saiba como aplicar os processos ao seu dia a dia, conferindo segurança aos seus procedimentos. Fale com um especialista.