O papel do enfermeiro na CME

No artigo de hoje, falaremos sobre um profissional indispensável no processamento de materiais hospitalares: o enfermeiro da CME. Quando pensamos na Central de Material e Esterilização, logo nos vem à cabeça a imagem desse especialista competente, capaz de aplicar os conhecimentos corretos para que os processos aconteçam de forma segura, eficiente e com qualidade.

 

A seguir, você compreenderá mais sobre qual é a real função do enfermeiro na CME e também conhecerá uma alternativa para que o processamento dos artigos de seu hospital ou clínica aconteça de forma impecável. Acompanhe!

 

Como é o trabalho de um enfermeiro na CME?

Para começar, podemos defini-lo como de extrema responsabilidade. Partindo do princípio que o preparo de materiais é fundamental à prática assistencial da Enfermagem e da Medicina, devendo ser feito com todo o cuidado e profissionalismo possíveis. Portanto, o enfermeiro, durante o processamento, assume diversas funções, como:

 

  • administração do setor;
  • desenvolvimento de atividades técnico-assistenciais;
  • controle de rotina dos métodos esterilizantes;
  • gestão do capital humano.

 

Dar conta do recado implica na prática dos saberes adquiridos durante a faculdade. Muitos profissionais, inclusive, apostam na formação específica em CME, após a graduação, para exercerem as tarefas nesse setor, que exige tanta responsabilidade e dedicação exclusiva.

 

Receber materiais sujos e contaminados para, então, administrar o processo de descontaminação, preparação, esterilização e distribuição dos artigos, de forma que eles possam ser utilizados novamente, não é uma tarefa fácil. Afinal, estamos falando da saúde das pessoas. A confiabilidade e a segurança no serviço prestado estão diretamente relacionadas à qualificação dos profissionais.

 

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Um dado interessante é que o Conselho Federal de Enfermagem, na Resolução nº 424/2012, em seu art. 2º, aponta que a supervisão da equipe de CME, composta essencialmente por profissionais da área, deve ser realizada por um enfermeiro. Nesse sentido, a prática operacional no setor depende do embasamento de conhecimentos científicos do profissional, voltados ao processo de controle de infecção. Assim, não haverá prejuízo à saúde dos pacientes que realizarem procedimentos com o material processado.

 

A partir do que foi apresentado, podemos concluir que o enfermeiro de CME precisa mostrar competência e conhecimentos específicos sobre as práticas de modernização do processo produtivo no setor para que as atividades aconteçam com excelência. Dessa forma, manter-se atualizado, com cursos e formação continuada, torna-se indispensável.

 

Como garantir a qualidade no processamento e na esterilização?

Invista em uma empresa especializada no assunto e que conte com profissionais qualificados para realizar os procedimentos. Assim, você terá certeza de que o serviço seguiu altos padrões de qualidade e os materiais estão totalmente prontos para a reutilização.

 

A OXETIL FGF, por exemplo, durante seus 20 anos, sempre prezou pela segurança em suas atividades, pelo respeito irrestrito à legislação, pela assiduidade em seus compromissos e pela excelência na qualidade hospitalar. Os seus serviços contribuem significativamente para que os estabelecimentos de saúde cumpram a nobre função de salvar vidas.

 

Somente o processamento de dispositivos médicos já foi efetuado pela empresa mais de 20 milhões de vezes. O enfermeiro da CME e diversos outros profissionais preparados para oferecer o melhor para o seu hospital ou clínica estão lá para atendê-lo prontamente. Fale com um de nossos especialistas!

 

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PGRSS: conheça 5 dicas de implementação

No post de hoje, você vai descobrir o que é o PGRSS e, em seguida, conferir 5 dicas de ouro para implementação dele em seu estabelecimento relacionado à saúde. Muito mais que um procedimento obrigatório e regulamentado, esse documento é imprescindível para garantir a qualidade do serviço prestado, com segurança tanto à sociedade quanto ao meio ambiente.

 

Prepare o caderno de anotações e leia atentamente cada uma das recomendações. Melhorar o processo de gestão de resíduos só trará benefício ao seu negócio. Boa leitura!

 

O que é o PGRSS?

O Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS) é um documento técnico que deve ser elaborado como requisito obrigatório pelos estabelecimentos da área. Nele precisam estar contidas as ações para o correto manejo dos resíduos gerados a partir do serviço prestado. Isso vale tanto para os procedimentos ligados à saúde humana quanto à saúde animal.

 

Os princípios da não geração e da minimização de resíduos orientam as ações apresentadas. Além disso, há espaço para a definição do tratamento e da disposição final de resíduos, incluindo os que, devido a suas características, requerem processos diferenciados de manejo. Outra preocupação do PGRSS é garantir a proteção dos trabalhadores envolvidos e a preservação da saúde pública, do meio ambiente e dos recursos naturais.

 

Você sabia que todos os empreendimentos dedicados ao atendimento à saúde, humana e animal, são compreendidos como órgãos geradores de resíduos. Então, seguindo a Política Nacional de Resíduos Sólidos, eles têm a função de elaborar o PGRSS. Em caso do não cumprimento da legislação, há implicação de multas e autuações. Cabe ressaltar que o plano integra o licenciamento ambiental e constitui uma das exigências dos órgãos fiscalizadores.

 

Além dos tradicionais hospitais e clínicas médicas, estão incluídos nesse grupo de empresas que devem elaborar o documento:

 

  • Clínicas odontológicas;
  • Estúdios de tatuagem;
  • Clínicas veterinárias;
  • Necrotérios e funerárias;
  • Drogarias e farmácias;
  • Clínicas de acupuntura.

 

O plano é um procedimento legal, regulamentado pelas resoluções CONAMA nº 283/01, CONAMA nº 358/05 e ANVISA RDC 222/18 – esta é a mais nova resolução que regulamenta esta área. Viu como ele é importante?

 

Lembre-se de que, ao elaborar o documento, uma série de normas da ABNT deve ser seguida. São elas: NBR 7.500; NBR 7.501; NBR 7.503; NBR 7.504; NBR 8.285; NBR 9.190; NBR 9.191; NBR 12.807; NBR 12.808; NBR 12.809; NBR 12.810; NBR 13.853.

 

Como implementar o PGRSS?

Confira, a seguir, as nossas 5 dicas que ajudarão no processo de implementação do PGRSS.

 

  1. Diagnosticar os resíduos

Antes de qualquer coisa, você deve conhecer muito bem os tipos de resíduos que a sua empresa gera. A partir disso, decisões eficientes poderão ser tomadas. A área da saúde divide os resíduos em cinco categorias de acordo com as propriedades físico-químicas deles. Quer conhecê-las? Veja!

  • Grupo A: presença de agentes biológicos, os quais têm potencial de apresentar risco de infecção;
  • Grupo B: presença de substâncias químicas, oferecendo risco ao meio ambiente e à saúde pública;
  • Grupo C: rejeitos radioativos;
  • Grupo D: resíduos comuns, tais como lixo orgânico e material de escritório descartado;
  • Grupo E: itens perfurocortantes e todos os materiais com vidro quebrado.

 

Com a classificação, será possível, a partir dos requisitos legais, preparar as práticas de segregação, armazenamento e transporte do material.

 

  1. Aplicar o manejo de forma correta

Durante a elaboração do PGRSS, a instituição deve especificar, em detalhes, as etapas de geração, segregação, coleta, armazenamento, transporte, tratamento e disposição. Isso sem esquecer, é claro, as ações que garantem a proteção do meio ambiente e da saúde pública.

 

No caso da presença de resíduos recicláveis, a prática adotada de manejo precisa estar especificada no documento. Afinal, cada item requer uma técnica diferenciada.

 

  1. Apresentar os processos de limpeza e higienização

A saúde do trabalhador da empresa é também um assunto prioritário no PGRSS. Por isso, o documento requer a descrição dos processos de limpeza e higienização dos materiais, de modo a não oferecer nenhum risco aos que os manipulam ou exercem suas atividades profissionais próximo a eles.

 

Não se esqueça de descrever os EPIs, os treinamentos obrigatórios e as imunizações, bem como as ações preventivas e corretivas identificadas e aplicadas.

 

  1. Faça o acompanhamento do PGRSS

Não basta elaborar o plano. É preciso acompanhar, constantemente, o que foi descrito, considerando a periodicidade definida pelo licenciamento ambiental. Anualmente, os seguintes indicadores mínimos requerem atualização: taxa de acidentes com resíduo perfurocortante; variação do percentual de reciclagem; variação de geração de resíduos e da proporção dos resíduos dos grupos A, B, D e E.

 

  1. Promova programas de capacitação

Faz parte das tarefas de quem preenche o PGRSS descrever os programas de capacitação relacionados ao gerenciamento (incluindo manuseio) dos resíduos de saúde. Afinal, muito mais que o cumprimento de obrigações legais, o documento deve estimular e garantir a gestão correta de resíduos sem que eles ofereçam qualquer prejuízo ao meio ambiente e à saúde de alguém.

 

Entendeu o que é o PGRSS e como melhorar o processo de implementação do plano? Esperamos ter esclarecido todas as suas dúvidas e mostrado como esse recurso é importante, não somente na esfera legal, mas para garantir a qualidade do serviço prestado. Que tal continuar aprendendo e aprofundar os seus conhecimentos com os materiais educativos gratuitos da OXETIL FGF?

 

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Videoaula – Consultas Públicas nº 584, nº 585 e nº 586

Recentemente, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) abriu uma série de Consultas Públicas para ouvir o que a população tem a dizer sobre o processamento de produtos para saúde.

 

Neste conteúdo exclusivo, desenvolvido pelo corpo técnico da Oxetil FGF, você aprenderá sobre as Consultas Públicas n° 584, 585 e 586, conhecerá o verdadeiro propósito dessas regulamentações e como elas impactam nesses procedimentos. Assista à videoaula e saiba também, como participar por meio de comentários e sugestões.

 

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Anvisa prorroga autorização do processamento de cateteres de eletrofisiologia

Nessa segunda-feira, dia 18 de março, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), por meio do Diário Oficial da União, liberou uma resolução referente à RDC 271, que revoga a RDC 256. O documento prorroga a autorização do processamento de cateteres de eletrofisiologia.

 

Um dos motivos apontados pelo documento é “o iminente risco de suspensão da realização de cirurgias cardíacas e procedimentos percutâneos eletrofisiológicos (ablação de arritmias cardíacas) no âmbito do SUS, frente à impossibilidade do reprocessamento de materiais para execução desses procedimentos”.

 

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A principal vantagem do processamento de cateteres de eletrofisiologia e de cânulas para perfusão de cirurgias cardíacas é a economia. Mas, em contrapartida, é essencial que o processo seja eficiente, confiável e realizado por uma empresa que respeita o manual de boas práticas definidas pela Anvisa.

 

Conheça as soluções oferecidas pela Oxetil FGF.

 

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Conheça os 5 principais diferenciais da OXETIL FGF

A OXETIL FGF trabalha com soluções de alta qualidade adequadas ao setor de saúde. Entre nossos principais trabalhos está o processamento de produtos para saúde, com procedimentos executados em total conformidade com as resoluções da Anvisa, do Ministério da Saúde e do Ministério do Trabalho. Os materiais processados pela OXETIL FGF passam por esterilização por óxido de etileno.

 

O nível de nossos processos, realizados em laboratório próprio e com equipe capacitada, destaca a OXETIL FGF como referência em processamento e esterilização. O reconhecimento é fruto de muito trabalho e da constante busca por fazer a diferença no mercado. Conheça, ao longo do texto, os cinco principais diferenciais do nosso trabalho.

 

1.     Processamento seguro e moderno

As atividades de processamento são realizadas em instalações construídas especificamente para o trabalho. Como resultado, há total respeito e cumprimento da legislação vigente. Outro ponto fundamental para garantir a segurança é a vasta experiência da empresa, que considera o processo de limpeza o núcleo central do processamento.

 

Para que tudo seja realizado da melhor forma, a OXETIL FGF investe em treinamento constante dos colaboradores. Contamos, ainda, com os mais modernos equipamentos disponíveis no mercado. Somado a isso, temos, como principal alvo, a remoção de biofilmes e nos preocupamos com a qualidade da água de enxágue dos instrumentos.

 

A reunião desses fatores, contando com o controle de qualidade, faz com que a limpeza e a adequação dos materiais médicos, pré-esterilização, sejam um de nossos diferenciais.

 

2.     Sistema de rastreabilidade individual via web

A rastreabilidade de materiais utilizados na área de saúde é uma exigência mundial. No Brasil, a OXETIL FGF se destaca por cumprir a exigência de forma objetiva e satisfatória. O sistema, controlado via web, garante segurança e tranquilidade para o cliente e rastreia cada item individualmente.

 

Essa rastreabilidade individual continuada proporciona transparência e possibilita a verificação de dados, inclusive de todo o histórico do material, através da etiqueta 2D (código bidimensional). O artigo passa a ter um registro de identidade com um grande armazenamento de dados, em um tamanho muito pequeno.

 

Assim, além de garantir que o material está apto para uso, garantimos a excelência de todo o processo. Dentro desse diferencial, temos também um chat de comunicação direta com as empresas. Com ele, esclarecemos todas as dúvidas e necessidades.

 

3.     Logística eficiente com transporte próprio

O sistema de coleta e entrega desenvolvido pela OXETIL FGF atende, integralmente, ao disposto na Portaria Interministerial MS/MTE nº 482/99 e na RDC 15/2012. Extremamente eficiente, essa etapa do nosso trabalho é realizada somente com veículos de frota própria, inspecionados e aprovados pela Visa-MG.

 

Os materiais são transportados em contêineres plásticos, lisos, rígidos, atóxicos e lacrados, o que possibilita o transporte adequado, garantindo a integridade dos instrumentos encaminhados para o processamento, bem como dos materiais processados ou esterilizados. Com áreas separadas para o transporte de produtos contaminados e estéreis, garantimos o cumprimento da segregação dos materiais, mitigando o risco de contaminação cruzada. O prazo, sempre cumprido, entre a coleta e a entrega do material é de apenas 72 horas e, em alguns casos, pode ser de 48 horas.

 

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4.     Programa de excelência operacional

A empresa trabalha com uma política de prevenção de riscos detalhada. Em nosso amplo espaço, contamos com dois grupos geradores para eventuais falhas no fornecimento de energia elétrica, um reservatório de água potável, com capacidade de armazenamento de nove mil litros de água, e um reservatório exclusivo para água de osmose reversa, constantemente monitorados.

 

O programa tem como objetivo, ainda, prevenir ameaças ao ambiente e conservar a brigada anti-incêndio.

 

5.     Foco no resultado

O foco no resultado move todo e qualquer trabalho, de forma única. A OXETIL FGF tem ponto central na prestação de serviço de processamento e esterilização de materiais médico-hospitalares com o gás óxido de etileno, posicionando-se na vanguarda desde o início de suas atividades, em outubro do ano 2000.

 

Para que isso seja possível, nosso corpo técnico é extremamente capacitado e composto por diversos profissionais. Contamos com farmacêuticos, bioquímico, médico infectologista, enfermeiros e profissionais graduados em outras áreas do conhecimento, todos com experiência específica na nossa área de atuação.

 

Ficou interessado? Fale com um especialista e conheça de perto nosso serviço e como podemos fazer a diferença no seu.

 

esterilização de materiais

Processamento X esterilização

Sabe qual é a diferença entre processamento e esterilização? Não? Então, chegou a hora de descobrir! Preparamos este post especial para você entender de uma vez por todas se os processos são ou não os mesmos.

 

Ao longo da leitura, você descobrirá detalhes sobre cada uma das atividades, para que materiais elas são indicadas e a importância de investir em empresas altamente especializadas para executá-las. Somente assim, é possível obter economia sem perder qualidade e segurança. Boa leitura!

 

Qual é a diferença básica entre processamento e esterilização?

 

De acordo com definição da Portaria Interministerial 482/1999, a esterilização é um “processo físico ou químico para eliminar microrganismos nas formas vegetativas e esporuladas de substâncias, materiais ou artigos”.

 

Da mesma maneira, a Resolução da Diretoria Colegiada RDC 15/2012 define o processamento de produtos para saúde como “conjunto de ações relacionadas à pré-limpeza, recepção, limpeza, secagem, avaliação da integridade e da funcionalidade, preparo, desinfecção ou esterilização, armazenamento e distribuição para as unidades consumidoras”.

 

Então, simplificando as coisas, podemos entender que a esterilização é uma das etapas da cadeia do processo, mais amplo e complexo, que é o processamento.

 

Como funciona o processamento?

 

O processamento garante a limpeza e a desinfecção/esterilização de produtos médico-hospitalares, seguindo a legislação vigente. Nesse sentido, os produtos que não são proibidos de processar podem passar pelo rigoroso procedimento para a eliminação completa de microrganismos e a posterior reutilização.

 

Entre os materiais passíveis de processamento, destacam-se os de:

 

  • cirurgia;
  • hemodinâmica;
  • endoscopia;
  • oftalmologia
  • assistência ventilatória.

 

É imprescindível que o padrão e a qualidade sejam garantidos. Afinal, quando o assunto é saúde, não há espaço para falhas. O processamento segue vários protocolos, os quais precisam ser validados por especialistas qualificados. Essa ferramenta é crucial na orientação e no cumprimento fidedigno de todas as etapas — pré-limpeza, recepção, limpeza, secagem, avaliação da integridade e da funcionalidade, preparo, desinfecção ou esterilização, armazenamento e distribuição.

 

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O controle de processos (cumprimento do protocolo) e a rastreabilidade são essenciais para a garantia da correta execução de cada etapa do processamento, trazendo a confiabilidade e a segurança dignas de um processo eficiente. Na execução da atividade, os seguintes passos são seguidos: conferência; limpeza/desinfecção; enxágue; secagem; inspeção; empacotamento; rotulagem e esterilização.

 

Desde 2006, a rastreabilidade no processamento é uma exigência da ANVISA. O recurso é fundamental para que o cliente tenha o controle individualizado de cada produto, permitindo a identificação de quando o material foi utilizado e quantas vezes ele foi processado.

 

Assim, a OXETIL FGF desenvolveu o Sistema de Rastreabilidade OXETIL (SRO). Esse é um software on-line que permite o acesso ao histórico de cada material já processado e a transparência no processamento de produtos para a saúde. Como solução para a marcação individualizada dos produtos de saúde, a empresa criou a etiqueta 2D. Pequena e resistente a todo o processamento, ela solucionou a dificuldade existente no processo de rastreabilidade.

 

Como funciona a esterilização?

 

Organismos como vírus, fungos e bactérias são formas de vida microbianas eliminadas a partir da esterilização. O procedimento, que pode salvar vidas, é realizado com a utilização de agentes físicos ou químicos. Ele é tão eficaz que a probabilidade de um microrganismo submetido ao processo sobreviver é menor que uma em um milhão (10-6).

 

Atenção: não confunda esterilização com desinfecção. Esta última, apesar de ser eficaz para a eliminação dos organismos causadores de doenças, não destrói os esporos e alguns vírus. Assim, só desinfetar pode não ser suficiente. A segurança total só é obtida por meio da esterilização.

 

Existem diversos tipos de esterilização. A escolha deve levar em conta o seu objetivo, ou seja, o tipo de material que deverá passar pelo procedimento. Entre as possibilidades, a esterilização por óxido de etileno é considerada a mais eficiente quando falamos da preservação do material esterilizado.

 

O método é indicado principalmente para aqueles itens que não podem ser expostos ao calor ou a agentes líquidos. Portanto, não existe forma melhor para processar materiais termossensíveis.

 

E aí? Entendeu quais são as diferenças entre processamento e esterilização? Entre em contato conosco, solicite uma proposta personalizada e descubra qual é a atividade mais indicada para o seu consultório, clínica ou hospital. Dessa forma, você terá acesso à economia com muita qualidade e segurança com quem não só domina, mas é referência no mercado.

 

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Empresa de processamento e esterilização: por que realizar visitas técnicas?

A contratação de empresas de esterilização e processamento, como a OXETIL FGF, é prática comum em hospitais e clínicas. A prestação do serviço de processamento por óxido de etileno, cuja transparência é garantida pela empresa, é também responsabilidade do Centro de Materiais e Esterilização do hospital contratante.

 

O profissional à frente do CME promove visitas técnicas ao estabelecimento com a frequência estipulada por ele. Para algumas pessoas, esse setor é o coração do hospital. O trabalho, realizado em equipe, é uma das principais etapas para prevenir e controlar a infecção hospitalar. Com a visitação, esses colaboradores reconhecem a importância do seu exercício e o modo como ele é refletido em todas as etapas do processamento e esterilização.

 

Ainda assim, ter um Centro de Materiais e Esterilização próprio pode se tornar um peso devido aos gastos. Por isso, algumas instituições optam por encaminhar para unidade processadora todos os materiais passíveis de processamento. A decisão, pautada nas questões de saúde e de administração, gera mais segurança aos pacientes e profissionais. Isso porque uma empresa parceira pode e vai se dedicar exclusivamente à atividade de processamento.

 

Para a parte administrativa, a contratação de empresa processadora consegue reduzir os custos. Com ela, há menos despesas com equipamentos, mão de obra e capacitações, por exemplo. Como resultado, ter todo o trabalho de uma CME realizado em parceria com uma empresa de confiança otimiza e aumenta a produtividade do setor. Mas, nesses casos, a visita técnica ainda é fundamental? Ao longo do texto, responderemos essa questão. Confira!

 

Como é a estrutura de uma empresa de processamento e esterilização?

A OXETIL FGF possui laboratório próprio responsável por realizar as análises de residual tóxico e esterilidade dos materiais, assegurando a qualidade do processamento. O moderno Laboratório de Cromatografia realiza, para todos os ciclos de esterilização, a análise do residual do óxido de etileno e seus subprotudos, preconizada pela Portaria Interministerial 482/99, valendo-se da técnica de cromatografia gasosa.

 

Os transportes dos materiais pela empresa são realizados em contêineres plásticos, lisos, rígidos, atóxicos e hermeticamente fechados. Os artigos processados são submetidos à esterilização em embalagens confeccionadas em papel grau cirúrgico e filme polímero, tudo isso em atendimento às normas aplicáveis.

 

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Como funciona a visita técnica?

Em uma visita técnica, enfermeiros, auxiliares de enfermagem e médicos, por exemplo, têm acesso a toda a estrutura citada. É o que acontece quando um cliente ou qualquer hospital ou clínica de saúde humana deseja conhecer e contratar a prestação de serviço da OXETIL FGF. Os colaboradores são apresentados a todas as etapas de processamento e ao processo de esterilização realizado na empresa.

 

A apresentação acontece desde a inspeção inicial, passando pela limpeza técnica, pela secagem, pelo controle de qualidade, pela embalagem, pela esterilização, pela conferência final e área de expedição. Observa, ainda, o fluxo estabelecido para todas essas etapas do processamento, a rastreabilidade do processo e a rastreabilidade individual do material, o acompanhamento dos laudos, as amostras de esterilização e a realização da cromatografia gasosa, a análise de esterilidade e os testes para validação e monitoramento da eficácia de limpeza dos produtos. Com a visita, é possível fortalecer a parceria entre instituições, fator fundamental para a eficácia do trabalho, além de não deixar dúvidas em relação à segurança do serviço.

 

Finalmente, a resposta é: sim, visitas técnicas são muito importantes. Aposte em uma empresa que valoriza esse momento e que, em todas as etapas, certifica o controle de qualidade do processamento e da esterilização. A OXETIL FGF oferece tudo isso. Entre em contato com um de nossos especialistas!

 

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Saiba tudo sobre a Consulta Pública 584/2018

Que alguns produtos da saúde podem ser reprocessados, ou seja, usados mais de uma vez, você já sabe. Desde que o procedimento seja realizado com segurança, ele prolonga a vida útil dos materiais, sem que eles percam funcionalidade e eficácia. Para isso, existem normas que regulamentam tal prática. O que você provavelmente ainda não sabe é que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) abriu a Consulta Pública 584/2018 para ouvir o que a população tem a dizer sobre o tema.

 

Ao longo deste post explicaremos, em detalhes, qual é o propósito desse recurso, como ele impacta o reprocessamento e como você pode participar com comentários e sugestões. Boa leitura!

 

O que é a Consulta Pública 584/2018?

 

Aberta pela Anvisa no dia 20 de dezembro de 2018, a Consulta Pública 584/2018 tem o propósito de coletar comentários e sugestões do público em geral sobre o texto da proposta de resolução que trata do enquadramento de dispositivos médicos como de uso único ou reutilizáveis.

 

Mas afinal, o que é uma consulta pública? O procedimento consiste em um mecanismo de publicidade e transparência utilizado pela Administração Pública. Por meio dela, os órgãos governamentais conseguem obter informações, opiniões e críticas da sociedade a respeito de um tema específico.

 

No caso da Consulta Pública 584/2018, o assunto em questão é o reprocessamento de produtos para a saúde. Os itens que pertencem a essa categoria são aqueles que permitem, obedecendo à normatização vigente, repetidos processos de limpeza, desinfecção ou esterilização. Dessa forma, há a possibilidade de reutilização.

 

Cabe ressaltar que o reprocessamento não deve ser repetido por incontáveis vezes. É necessário seguir um protocolo de qualidade para que a funcionalidade do produto não seja prejudicada.

 

Nesse sentido, a norma que será construída a partir da participação popular ajudará a definir o enquadramento de dispositivos médicos como de uso único ou reutilizável. Até mesmo as informações contidas nos rótulos dos produtos obedecerão ao novo texto legal.

 

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Como participar?

 

A Consulta Pública estará aberta até 9 de março de 2019. Então, no prazo estabelecido, as sugestões deverão ser enviadas por meio de formulário eletrônico. Todo o conteúdo recebido é considerado público e estará disponível a qualquer interessado, no menu “Resultado” do formulário eletrônico. Isso vale, inclusive, durante o processo de consulta. Após responder à plataforma, o participante receberá um número de protocolo.

 

A proposta é totalmente inclusiva, envolvendo os que não têm acesso à internet. Nesse caso, sugestões podem ser enviadas por escrito, durante o prazo da consulta para: Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Gerência Geral de Tecnologia de Produtos para a Saúde (GGTPS) – SIA, Trecho 5, Área Especial 57, Brasília-DF, CEP 71.205-050.

 

As contribuições internacionais poderão ser encaminhadas em meio físico para: Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Assessoria de Assuntos Internacionais (Ainte) – SIA, Trecho 5, Área Especial 57, Brasília-DF, CEP 71.205-050.

 

Ao fim do prazo estabelecido, caberá a Anvisa analisar todo o material coletado e publicar o resultado da Consulta Pública 584/2018 no site da Agência. Órgãos e entidades envolvidos com o tema podem ser acionados para subsidiar posteriores discussões técnicas e para a deliberação final da Diretoria Colegiada.

 

Já que o assunto é esterilização, que tal receber o auxílio especializado e confiável para aplicar os processos adequados, conferindo segurança aos seus procedimentos? Fale com um especialista!