Produtos para a saúde e a vigilância sanitária

Como a ANVISA colabora para a segurança na utilização de produtos para a saúde

O tema da reutilização de produtos para a saúde pelos Estabelecimentos Assistenciais de Saúde (EAS) é bastante complexo. Ele interfere diretamente na saúde dos pacientes e dos profissionais que os manuseiam nas intervenções cirúrgicas. Além disso, há envolvimento, também, nos processos de limpeza, desinfecção e esterilização. Mas uma coisa é certa: o processamento e a esterilização de produtos para a saúde realizados corretamente salvam muitas vidas.

 

Produtos para a saúde e o papel da ANVISA

O papel da Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA, órgão regulamentador, é de suma relevância no cenário nacional. A fiscalização direta acerca do cumprimento das normas editadas pela ANVISA fica a cargo das Vigilâncias Sanitárias estaduais e de suas gerências regionais. Tudo para que o processamento e a esterilização de produtos para a saúde sejam feitos da melhor forma possível.

 

Além disso, é fundamental que empresas que terceirizam esse serviço tenham seus próprios protocolos de processamento.  Tais documentos possibilitam plena demonstração da manutenção da funcionalidade, da integridade e da esterilidade dos produtos para a saúde.  Eles conferem a necessária segurança para sua utilização nos pacientes.

 

Produtos para a saúde

 

Finalidade institucional da ANVISA

A ANVISA tem como finalidade institucional promover a proteção da saúde da população por intermédio do controle sanitário da produção e da comercialização de produtos e serviços submetidos à vigilância sanitária. A seguir, mostraremos um breve histórico da atuação regulamentadora exercida pela ANVISA quanto ao processamento de produtos para a saúde:

 

A primeira ação regulamentadora da ANVISA que tratou especificamente sobre o tema, estabelecendo parâmetros mínimos de segurança para o processamento de artigos de uso único, foi a Consulta Pública nº 98, publicada em 6 de dezembro de 2001. Essa consulta resultou em mais de 600 contribuições, revelando a complexidade da questão e o envolvimento da sociedade no assunto. A compilação das contribuições proporcionou mudanças importantes na estrutura e no conteúdo da norma. Ela foi reestruturada e apresentada novamente para contribuições pela Consulta Pública nº 17 de 19 de março de 2004.

 

Após a análise de 84 contribuições, foi elaborado um novo documento, no qual foram listados 87 artigos de uso único cujo reprocessamento não era permitido, além de regras claras para a reutilização daqueles que apresentavam possibilidade de reaproveitamento.  Empresas, na época, participaram ativamente deste processo, enviando sugestões e contribuindo para a evolução das normas que regulam a atividade. Dessa forma, diversas entidades ajudaram a construir a forma como processamos produtos para a saúde.

 

 

Produtos para a saúde

 

Falta de normalização

Existia a falta de normalização acerca dos procedimentos utilizados para processamento de produtos para a saúde. Também não havia normalização do funcionamento de instituições que tinham como objetivo específico a prestação de tal serviço. A ANVISA, em 11 de agosto de 2006, publicou, então, a Resolução de Diretoria Colegiada (RDC) nº 156.

 

Em complementação à RDC 156, a ANVISA, concomitantemente, publicou a RE 2.605/2006. Ela define a lista de produtos cujo processamento é proibido. Publicou, também, a RE 2.606/2006, que, em suma, dispõe sobre as diretrizes para elaboração, validação e implantação de protocolos de processamento de produtos para a saúde.

 

Postura definida da ANVISA

A partir de então, a ANVISA passou a adotar uma postura mais clara sobre o tema. Definiu expressamente, em uma lista, os produtos que eram passíveis de processamento e aqueles cujo processamento era proibido (descartáveis). Atualmente, a “lista restritiva” elaborada pela ANVISA enumera 66 produtos para a saúde de uso único proibidos de serem processados.

 

Após as consultas públicas 34 de 2009 e 64 de 2011, quando os profissionais da área, os conselhos de classe, a ABNT e as autoridades no assunto expuseram suas opiniões, foi publicada a RDC 15. Esta resolução dispõe sobre os requisitos de boas práticas para o processamento de produtos para a saúde e dá outras providências. Assim, regulamenta o funcionamento dos serviços de saúde que realizam o processamento destes produtos, visando a segurança do paciente e dos profissionais envolvidos.

 

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Desde a edição da primeira norma até os dias atuais, a atuação da ANVISA, como órgão regulamentador e fiscalizador, tem sido fundamental para que o processamento de produtos para a saúde se torne cada vez mais eficiente. Com esse trabalho, temos mais segurança na saúde.

 

A médica Dra. Maria Patelli, por exemplo, trabalha há mais de 20 anos em pesquisas sobre doenças infecciosas e parasitárias. Para ela, a esterilização de produtos para a saúde é fundamental para garantir a saúde dos pacientes. Fizemos uma entrevista completa e compilamos no e-book “Processamento de materiais hospitalares. Tranquilidade e segurança para profissionais da saúde”. Baixe gratuitamente clicando no banner a seguir.

 

produtos para a saúde

As vantagens da terceirização do processamento de materiais termossensíveis

Para sobreviver em um mercado competitivo, é necessário que se tenha uma estrutura ágil e enxuta. Além disso, é preciso que os esforços, cada vez mais, sejam voltados para a melhoria dos serviços prestados ao cliente. Por isso, é notável o aumento do número de estabelecimentos que apostam na terceirização do processamento de materiais termossensíveis. Neste artigo, abordaremos um pouco das vantagens dessa iniciativa para todos os estabelecimentos de saúde do país.

 

terceirização do processamento de materiais termossensíveis

 

 

Terceirização do processamento de materiais termossensíveis

Uma importante medida de prevenção de infecções é a aplicação adequada das técnicas de limpeza, desinfecção e esterilização dos materiais. A utilização correta dessas técnicas depende, no entanto, do conhecimento dos profissionais e dos procedimentos adequados. Também é necessária experiência de quem executa o processo.

 

Mas no caso dos estabelecimentos de saúde, a decisão de terceirizar ou não os serviços de esterilização de artigos termossensíveis também está inserida em um contexto administrativo. Optar pelo serviço terceirizado desses artigos, além de reduzir a incidência de infecções hospitalares, é uma maneira de enxugar orçamentos. Corrobora, também, para reduzir custos com mão de obra e alcançar melhores resultados. Isso explica o crescimento da terceirização do processamento de materiais termossensíveis nos últimos tempos.

 

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O que buscar em uma empresa terceirizada

O Estabelecimento de Assistência à Saúde – EAS pode terceirizar o processamento e a esterilização de termossensíveis. Mas é necessário estar ciente de alguns detalhes. A empresa terceirizada precisa ter controle sobre seus produtos para a saúde. Deve garantir que todo o processo siga as rigorosas exigências da ANVISA e que tudo seja feito por profissionais capacitados.

 

Busque empresas que disponibilizem (em conformidade com a RDC 15, art.85) informações como o número de lote e a validade da esterilização. Opte por aquelas que entreguem análises laboratoriais confiáveis. Cromatografia (obrigatória pela Portaria 482/1999 ANVISA), Esterilidade, Testes de Limpeza e Endotoxina Bacteriana são alguns bons exemplos.

 

terceirização do processamento de materiais termossensíveis

 

 

Por que terceirizar o processamento?

Ao terceirizar o processamento de produtos para saúde, o EAS pode concentrar mais esforços em seu aperfeiçoamento técnico e administrativo. Pode, também, investir em equipamentos capazes de otimizar seus resultados. Ou seja, a terceirização de tais atividades permite o foco na melhoria constante do atendimento a seus pacientes.

 

 

Processamento integral

É importante salientar que a RDC 15, em seu artigo 19, obriga a empresa processadora a realizar todas as fases do processamento, e não somente a esterilização. A terceirização do serviço de processamento dos materiais termossensíveis agrega valor ao atendimento prestado nas instituições de saúde. A responsabilidade envolvida no processamento é gigantesca. De nada adiantariam os melhores equipamentos, profissionais e a melhor infraestrutura se, durante um procedimento, fosse utilizado um material contaminado.

 

Para a terceirização do processamento de materiais termossensíveis conte com quem tem experiência comprovada. Preparamos um material completo sobre a OXETIL FGF para você entender o que é qualidade na esterilização por óxido de etileno. Clique no banner a seguir e tenha já diferenciais competitivos para a sua empresa. É grátis!

 

terceirização do serviço de processamento dos materiais termossensíveisterceirização do serviço de processamento dos materiais termossensíveis

CME, RDC 15 e os custos da não terceirização

Muitos Estabelecimentos Assistenciais de Saúde optam por não terceirizar serviços para empresas de esterilização por óxido de etileno. Dessa forma, preferem uma Central de Materiais e Esterilização (CME) própria. Mas isso pode gerar custos que impactam diretamente o negócio. Neste artigo, aprofundaremos mais esse tema para que você possa ter subsídios para analisar a sua situação. Tudo com base na RDC 15!

 

Os custos de não terceirizar o processamento

A CME é um setor que ganhou destaque e visibilidade nos cenários hospitalar e ambulatorial nos últimos anos. Principalmente pela implementação, em sua íntegra, da RDC 15 de 15 de março de 2012. Após entrar em vigor em 2014, não era difícil ver inspeções da vigilância sanitária cobrando a prática de seus requisitos.

 

A nova CME, instituída em 2014, trouxe mais perfeccionismo, automatização dos processos, segurança e metodologias ao processamento de produtos para a saúde. Cada novo requisito modificou o cenário do Processamento de Produtos para a Saúde (PPS).

 

É inegável que os valores agregados aos produtos processados trouxeram mais segurança e confiabilidade à limpeza e à esterilização do PPS. Mas, ao mesmo tempo, elevaram e muito o valor global investido nas CMEs espalhadas pelo país.

 

Os gestores e os enfermeiros da CME lidam em seu dia a dia com diversas barreiras administrativas e econômicas. O custo aumentado do setor não modificou o fato de que uma CME não gera receita hospitalar.

 

RDC 15

 

Partes críticas da CME

Passaremos pelas partes críticas de uma CME para refletir sobre os custos embutidos em cada uma delas.  As mudanças na área física trouxeram a exigência de um enxágue com água de osmose, fontes de ar medicinal sob pressão, barreira física, sistema de exaustão, climatização. Tudo isso para alcançar o padrão exigido pela normatização da RDC 15.

 

Alguns insumos passaram a ser utilizados tendo em vista a validação do processo:

 

  • Testes de limpeza;
  • Testes de esterilização (entre eles, os de uso diário: bowie dick, integrador químico, indicador biológico – e o seu pacote desafio);
  • Teste de selagem.

 

Na falta deles, o PPS fica invalidado, e a autoclave não pode funcionar. Quando um deles não atinge o limite esperado, o material não pode ser liberado em tempo hábil.

 

A incorporação de equipamentos foi claramente exigida pela RDC 15. Alguns exemplos com os quais você precisará se preocupar são:

 

  • Lavadoras ultrassônicas (com jato para canulados, de preferência);
  • Seladora;
  • Autoclaves (com parâmetros controlados), incluindo seus custos anuais e mensais de manutenção preventiva, manutenção corretiva (estas com cobertura 24h, sábados, domingos e feriados), peças, calibração e qualificação (térmica, desempenho e operação).

 

Sem contar os dias em que estes equipamentos estão ociosos em manutenção, e a demanda pelos materiais não pode esperar. A autoclave parou? Liga para um colega aqui, liga para outro hospital ali, liga para a empresa processadora… Plano de contingência? Resolve, mas, antes, tudo isso nos traz estresse e corrida contra o tempo.

 

RDC 15

 

Colaboradores e a carga de trabalho

Com o aumento das metodologias de processamento, aumentou-se a carga de trabalho. Isso em um cenário no qual as direções exigem redução no quadro de funcionários. Garantir a força de trabalho 24h, sábados, domingos e feriados, sem desfalques (que comprometem o bom funcionamento da CME) passou a ser tarefa quase impossível.

 

O elevado turnover da equipe passou a ser um pesadelo para as supervisões. Com ele, acaba se perdendo o know-how e perde-se um colaborador treinado nas rotinas. A CME passa a não contar com o profissional que conhece bem os materiais da instituição; aquele que domina os materiais de videocirurgia (materiais delicados, com lúmens estreitos); que domina uma área específica (Ex.: oftalmologia); que sabe preparar as grandes caixas com uma montagem perfeita para não desagradar à equipe de cirurgiões.

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Como solucionar esses problemas?

Você se identificou com algum aspecto acima? Já superou algum desses desafios diários? Pois agora trazemos uma solução para o seu problema. A terceirização do processamento vem ganhando seu espaço diante desses cenários de altos custos. Tem-se observado que é possível se livrar desses estresses diários quando se destina os PPS para uma empresa processadora.

 

É possível conduzir de forma mais fiel a previsão com a alocação de recursos. Hoje, conseguimos manter clientes com um valor previsto fixo mensal, variando pouco de um mês para o outro. Deixe de se preocupar com equipamentos em manutenção, escalas descobertas e falta de insumos. Preocupe-se apenas em fazer a pré-limpeza, separar o material, controlar o quantitativo e colocar nas caixas. O restante, a terceirizada faz por você! Algumas são capazes de devolver o material em 72h! Se você também quer ficar livre das aflições, dos custos e das dores de cabeça proporcionadas por uma CME, baixe nosso material e saiba como escolher sua empresa terceirizada de esterilização por óxido de etileno.

 

RDC 15

Central de Material e Esterilização: você precisa?

A Central de Material e Esterilização (CME) é destinada à limpeza, ao acondicionamento, à esterilização e à distribuição de materiais para a saúde. Em suma, é o local apropriado para o cumprimento de todas essas tarefas com segurança. Neste artigo, explicaremos melhor a CME, qual é a sua importância, seus riscos e o porquê da terceirização do trabalho.

 

Central de Material e Esterilização e legislação

Central de Material e Esterilização

De acordo com o preconizado nas boas práticas, a Central de Material e Esterilização precisa ser autônoma e independente do Centro Cirúrgico.  Ela deve ser considerada, dentro da estrutura, uma atividade-meio no Estabelecimento de Assistência à Saúde – EAS. Mas, como é notável, é uma das mais importantes para a atividade-fim das instituições: a saúde dos pacientes.

 

A Portaria nº 1.884/94/MS normatiza que os estabelecimentos de saúde devem possuir a Central de Material e Esterilização. Segundo o documento, esta pode estar localizada dentro ou fora da instituição. Para quem deseja se aprofundar no tema, é interessante estar alinhado às orientações gerais do Ministério da Saúde.

 

Nelas, é possível encontrar detalhadamente os aspectos gerais relacionados à estrutura, à classificação de artigos, ao uso de equipamentos de proteção, aos recursos humanos e materiais, aos controles de qualidade, entre outros. Todos os parâmetros para um correto processamento de produtos para saúde pela CME estão presentes nas diretrizes.

 

Se a sua empresa precisa executar esse serviço, deve se atentar, também, à Resolução – RDC ANVISA nº 307. Publicada em novembro de 2002, ela aborda o Regulamento Técnico para planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos. Todas as iniciativas de implantação de uma Central de Material e Esterilização devem segui-la. Além disso, nos casos não abordados pela resolução, devem ser adotadas as seguintes normas:

 

  • NBR 6492 – Representação de projetos de arquitetura;
  • NBR 13532 – Elaboração de projetos de edificações – Arquitetura;
  • NBR 5261 – Símbolos gráficos de eletricidade – Princípios gerais para desenho de símbolos gráficos;
  • NBR 7191 – Execução de desenhos para obras de concreto simples ou armado;
  • NBR 7808 – Símbolos gráficos para projetos de estruturas;
  • NBR 14611 – Desenho técnico – Representação simplificada em estruturas metálicas;
  • NBR 14100 – Proteção contra incêndio – Símbolos gráficos para projetos.

 

Apenas pela legislação necessária é possível notar o grau de complexidade de execução do trabalho de processamento. E essa complexidade vem carregada com alta dose de responsabilidade. Para se ter ideia, no ano de 2016, 829 pessoas morreram por dia em hospitais do Brasil em eventos que poderiam ter sido evitados.

 

Os dados são do Anuário da Segurança Assistencial Hospitalar no Brasil. Dentre as principais causas, destaca-se a infecção hospitalar. O estudo feito pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em parceria com o Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS), reforça a importância da Central de Material e Esterilização.

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Por que a Central de Material e Esterilização é importante?

É a partir da Central de Material e Esterilização que toda a assistência aos pacientes pode ter continuidade. Ela se relaciona a vários setores do Estabelecimento de Assistência à Saúde – EAS.  Sua importância se dá na medida em que o ambiente hospitalar associa diversos fatores de risco à saúde. A combinação, por exemplo, de pessoas vulneráveis com patogenias resistentes demonstra a necessidade de cuidados neste setor.

 

Por que terceirizar o serviço da Central de Material e Esterilização?

A instituição que opta pela Central de Material e Esterilização própria está sujeita a diversos pontos de atenção. O estabelecimento de processos, a padronização de fluxos, o controle de qualidade, a contratação de pessoal especializado e o atendimento integral à legislação vigente podem gerar altos custos fixos.

 

Essa é uma decisão que deve estar pautada em dois conceitos: no de saúde e no administrativo. Em relação ao primeiro, a terceirização do processamento de produtos para a saúde gera mais segurança para pacientes e profissionais. Quem conta com uma empresa parceira pode se dedicar exclusivamente à sua atividade-fim. Isso dá mais tranquilidade e reduz o estresse do dia a dia, compartilhando a responsabilidade sobre a tarefa com uma organização especializada.

 

Na parte administrativa, os Estabelecimentos de Assistência à Saúde que terceirizam o serviço conseguem reduzir custos. Isso engloba equipamentos, mão de obra e capacitações, por exemplo. Assim, poderá reinvestir em outros setores que proporcionaram resultados expressivos. Já fizemos um artigo aqui no blog explicando melhor a importância da terceirização.

 

Outra dor de cabeça que a empresa de saúde evita com a terceirização é a necessidade da rastreabilidade. Se a escolha for por uma Central de Material e Esterilização própria, ela deve garantir que todos os processos sejam rastreáveis. Preparamos um e-book gratuito para que você entenda mais sobre a segurança que essa técnica confere ao processamento e suas peculiaridades. Clique no banner a seguir e baixe o material.

 

Central de Material e Esterilização

Como reduzir os gastos de um hospital utilizando a esterilização de materiais + 5 dicas!

Em tempos de crise, hospitais públicos e privados devem se adaptar para sobreviver. A fim de que isso ocorra, grande parte dos esforços precisa ser dedicado aos processos administrativos da instituição. Inúmeros fatores podem implicar na desestabilidade do setor, como despesas extras na CME e a esterilização de materiais hospitalares, por exemplo.

 

Uma boa solução para começar a reduzir os custos operacionais de um hospital é terceirizar o processamento dos materiais em empresa processadora. Essa mudança permite que os recursos sejam investidos na infraestrutura do Estabelecimento de Assistência à Saúde (EAS), realocando o dinheiro em áreas que precisam. Enviar os artigos para empresas processadoras realizarem o processamento e a esterilização de materiais torna todo o processo mais seguro, desde que realizado por um estabelecimento de confiança.

 

Reduzindo gastos com a esterilização de materiais hospitalares

 

A esterilização de materiais é um procedimento que consiste na total eliminação da vida microbiológica existente em alguns materiais hospitalares. Esterilizar esses equipamentos é imprescindível para a saúde e a segurança de pacientes e profissionais da área.

 

O local responsável por realizar essa função é chamado de CME – Central de Material de Esterilização, um setor dentro do próprio hospital. A contratação do serviço de processamento por uma empresa processadora é legal e gera economia para o estabelecimento. Além de reduzir custo com recursos humanos, reduz também os gastos com operação e manutenção dos equipamentos, dos insumos utilizados durante o processo e de recursos ambientais como água e energia – considerados os itens mais onerosos deste setor. Portanto, a opção de contratar o processamento em empresa prestadora deste serviço é uma das formas mais eficazes de reduzir gastos e maximizar benefícios em um hospital.

 

Ao optar pela contratação de uma empresa prestadora do serviço de processamento, os hospitais têm a chance de concentrar seus esforços no aperfeiçoamento da estrutura física e da administração.  Ou seja, além de proporcionar economia, a contratação de empresa para processamento e esterilização de materiais hospitalares também permite o foco no aperfeiçoamento constante no atendimento aos pacientes.

 

Mas atenção: ao optar por essa alternativa, escolha uma empresa que tenha controle sobre seus produtos para a saúde. Ela deve garantir que todas as etapas do processamento e esterilização sigam as exigências da ANVISA. Além disso, todo o trabalho deve ser realizado por profissionais capacitados.

 

esterilização de materiais

 

Conheça outras formas de reduzir os custos hospitalares

 

1.      Evite o desperdício

Economizar recursos é uma tarefa simples e faz muita diferença na hora de fechar a contabilidade de um hospital. Opte pela sustentabilidade ao adotar algumas medidas de redução de custos, como diminuir o consumo de água e energia elétrica. Uma boa ideia é instalar sensores de presença em locais de grande circulação. Você também pode criar campanhas internas que conscientizem sobre o desperdício de fontes não renováveis e estimulem a reciclagem de materiais.

 

2.      Trace metas

Ter um planejamento estratégico dentro de um hospital é fundamental para fugir da crise e poupar recursos. Analise, de forma criteriosa, questões como geração de receitas e custos operacionais. Para isso, reúna informações sobre:

 

 

  • Os pacientes;
  • O mercado no qual o hospital está inserido;
  • Os fornecedores;
  • Os funcionários do hospital;
  • A capacidade de atendimento;
  • Os serviços que estão disponíveis e os que ainda poderão ser oferecidos.

 

3.      Fique de olho nos funcionários

Aproveite bem a equipe que trabalha em seu hospital. Tenha certeza de que todos os colaboradores estão sendo totalmente aproveitados em suas funções. Promover a sinergia entre eles evita que haja sobrecarga em certas áreas e desgaste do profissional.

 

Além disso, quando um setor trabalha demais significa que existe outro que não está cumprindo suas funções adequadamente. Isso gera um desperdício de verba que poderia ser aproveitada na capacitação de outros profissionais, bem como em outros recursos, como a contratação de empresa para o processamento e esterilização de materiais.

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4.     Tenha uma boa gestão de equipamentos

Para funcionar de forma eficiente e segura, um hospital precisa, além de profissionais confiáveis, de equipamentos modernos. Apostar na inovação é uma boa forma de reduzir custos dentro de um hospital. Apesar de serem mais caros, os equipamentos modernos correm menos risco de demandarem manutenção ou sofrerem com algum defeito. Ademais, ao manter equipamentos antigos, o seu hospital perde na competitividade do mercado e aumenta os gastos.

 

5.      Aproveite bem os espaços

Normalmente, um hospital possui vários setores e diversas salas. Administrar bem quais áreas vão se instalar nos espaços é muito importante para evitar uma sala ociosa. Ter um espaço sem uso significa perda da receita e custo desnecessário. Caso isso ocorra, procure dar uma nova serventia ao local. O que muitos hospitais têm feito é sublocar o espaço para outros médicos ou empresas. O valor do aluguel vai aumentar a arrecadação do hospital e reduzir custos.

 

Como você pôde ver, existem várias formas de diminuir os custos operacionais de um hospital. E contratação de empresa que realize o processamento e a esterilização de materiais hospitalares é uma das mais efetivas para alcançar o objetivo. Quer saber um pouco mais sobre o universo de esterilização e processamento? Então clique aqui e baixe o e-book “Processamento de materiais hospitalares”.

 

esterilização de materiais

Segurança do paciente: uma questão de relevância nacional

Programa visa à segurança do paciente. Você conhece as diretrizes de nosso país?

Atualmente, a disponibilidade de um serviço de qualidade e com segurança do paciente é uma das principais reivindicações do brasileiro. O sucateamento do Sistema Único de Saúde (SUS) é uma das críticas da população. Todos anseiam por mais investimentos do Estado em saúde.

 

Segurança do paciente

Segurança do paciente: uma questão mais complexa

Essa insatisfação com a saúde no país chama a atenção para uma situação mais complexa. Além da escassez de recursos, falta de médicos e as dificuldades em se conseguir uma consulta, a segurança do paciente no atendimento é garantida?

 

Um ambiente hospitalar oferece novos riscos à segurança dos pacientes, que podem ser contaminados por agentes infecciosos. Em ambientes hospitalares, há milhões de micro-organismos circulando no ar. As próprias condições inerentes às intervenções nesse ambiente, especialmente as cirúrgicas, deixam o paciente muito exposto. Sem contar a fragilidade em que ele se encontra. Afinal, se está ali, é para tratar ou se recuperar de uma doença ou um distúrbio.

 

Segurança do paciente

Programa Nacional de Segurança do Paciente

Diante desse quadro e com o objetivo de promover melhorias relativas à segurança do paciente, o Ministério da Saúde e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) lançaram, em 2013, o Programa Nacional de Segurança do Paciente. Ele é uma forma de prevenir e reduzir a incidência de eventos adversos no atendimento e na internação.

 

 

Segurança do paciente de forma prática

Há cerca de quatro anos, a Anvisa publicou, no Diário Oficial da União, a Resolução da Diretoria Colegiada de número 36, a RDC 36/2013. Ela instituiu as ações para a promoção da segurança do paciente e a melhoria da qualidade nos serviços prestados.

 

A partir dessa publicação, os serviços de saúde tiveram que se estruturar. Todos precisaram contar com o Núcleo de Segurança do Paciente (NSP). Ele passaria a desenvolver um Plano de Segurança do Paciente (PSP). Esse plano tem como princípios norteadores: a melhoria contínua dos processos de cuidado e uso de tecnologias, a disseminação da cultura de segurança na saúde, a articulação e a integração dos processos de gestão de risco e a garantia das boas práticas de funcionamento do serviço de saúde.

 

O plano deve estabelecer estratégias e ações de gestão de risco para:

 

  • A identificação do paciente;
  • A higiene das mãos;
  • A segurança cirúrgica;
  • Os cuidados com a prescrição, o uso e a administração de medicamentos, entre outros.

 

Tudo isso foi feito para dar mais segurança na saúde pública e privada em âmbito nacional. Desde então, passou a ser de responsabilidade do NSP a notificação de eventos adversos ao Sistema Nacional de Vigilância Sanitária. A ação deve ser realizada em até 15 dias após a ocorrência. A exceção fica para os casos que resultam em morte, os quais deverão ser notificados em até 72 horas.

 

Quedas de pacientes, infecções hospitalares e agravamento da situação de saúde por falhas ocorridas durante cirurgias são exemplos que se enquadram como eventos adversos decorrentes da prestação de serviços sem segurança do paciente. O registro dessas notificações é feito por meio de ferramentas eletrônicas disponibilizadas pela Anvisa.

 

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A RDC 36/2013 e a segurança do paciente

A RDC 36/2013 integra o elenco de medidas do Programa Nacional de Segurança do Paciente. O tema Segurança do Paciente vem sendo desenvolvido sistematicamente pela Agência desde 2005. A RDC 36/2013 se aplica aos serviços de saúde públicos e privados, filantrópicos, civis ou militares. Isso inclui aqueles que exercem atividades de ensino e pesquisa.

 

Hoje, já existem métodos eficientes de limpeza, esterilização e antissepsia que reduziram bastante as taxas de incidência e morte por infecção hospitalar no Brasil e no mundo. Porém nada disso garante que o índice de contaminação seja zero. É por motivos assim que medidas como a criação do NSP são significativas para a segurança na saúde no país.  Elas demonstram a preocupação dos órgãos competentes, para que pacientes e profissionais possam ter mais segurança no tratamento de doenças.

 

A implantação do Programa Nacional de Segurança do Paciente confirmou a significativa importância que o processamento seguro de produtos para saúde exerce na vida de todos. Com a obrigatoriedade dos estabelecimentos de assistência à saúde de utilizar um processamento com qualidade e segurança, a sociedade brasileira como um todo é a grande beneficiada. Ela tem mais segurança na saúde. Em nosso e-book “Processamento de materiais hospitalares. Tranquilidade e segurança para profissionais da saúde”, você pode entender mais sobre a importância desse conceito. Baixe agora, é gratuito!

 

 

segurança do paciente

Técnica de processamento de materiais hospitalares bem-feita garante a segurança dos pacientes

Quando um paciente entra em um centro cirúrgico, ele está exposto a diversos riscos.  Além dos naturais, envolvidos no procedimento ao qual ele irá se submeter, também existem os invisíveis. A contaminação por bactérias e outros microrganismos é uma grande ameaça ao sistema imunológico. Por isso, técnicas cirúrgicas consideradas menos invasivas, como as realizadas por videocirurgia, estão cada vez mais sendo praticadas. Mas mesmo se concretizando como uma grande conquista da medicina, tais técnicas necessitam do processamento de materiais hospitalares como apoio.

 

As intervenções operatórias por técnica videocirúrgica são muito comuns atualmente. Elas podem ser feitas em praticamente todas as cirurgias abdominais, pélvicas, vasculares, ortopédicas, coloproctológicas e toráxicas. Porém, uma videocirurgia não é uma cirurgia sem cortes.

 

A diferença é que os cortes são menores, o que oferece vários benefícios ao paciente.  Menor tempo de recuperação, diminuição da dor no pós-operatório, menor risco de infecção, melhor resultado estético e retorno mais rápido às atividades do dia a dia são alguns deles.

 

O papel do processamento de materiais hospitalares

 

processamento de materiais hospitalares Cabe ressaltar a enorme importância e o papel fundamental da atividade de processamento de materiais hospitalares no sucesso das intervenções por videocirurgia. Nesse tipo de procedimento, o instrumental utilizado é muito sensível e de elevado custo, caracterizando-o como de uso permanente. Com isso, esse instrumental será utilizado diversas vezes, tornando evidente a necessidade de seu processamento e esterilização. E essa tarefa precisa ser executada com segurança e qualidade para o sucesso de qualquer cirurgia.

 

Videocirurgia sob a ótica do especialista

 

Para o ex-presidente da Sociedade Brasileira de Videocirurgia – SOBRACIL, Dr. Cláudio Peixoto Crispi, todas as vantagens da técnica laparoscópica a colocam como uma das primeiras escolhas no tratamento de diversas doenças, como: miomas uterinos, sangramento uterino anormal, cistos ovarianos, retirada do útero, cirurgias para correção das hérnias da parede abdominal e para tratamento de doenças do rim e da bexiga.

 

Com mais de duas décadas de prática em intervenções operatórias por técnica videocirúrgica, Dr. Cláudio Crispi é um dos pioneiros da cirurgia minimamente invasiva (videocirurgia) no Brasil e especialista em ginecologia e obstetrícia.

 

O especialista considera a videocirurgia uma grande evolução da medicina. “Com a videocirurgia, conseguimos visualizar melhor as estruturas e, com isso, somos mais precisos e delicados”, explica. Mas é importante ressaltar um ponto. Mesmo cirurgiões experientes e habilidosos em técnicas cirúrgicas abertas necessitam de treinamento especial para realizar uma videocirurgia.

 

Além dos benefícios para os pacientes, Dr. Crispi destaca alguns detalhes que fazem a diferença para o profissional. “Há um menor sangramento, uma melhor visualização e, por isso, o cirurgião precisa de maior delicadeza, precisão e treinamento”, revela. Isso acontece porque a magnificação da imagem oferece ao cirurgião melhor exposição dos órgãos doentes. Como resultado, manobras delicadas podem ser realizadas para proteger estruturas vitais durante a remoção ou o reparo destes órgãos.

 

processamento de materiais hospitalares

 

Videocirurgia x cirurgia tradicional

 

O médico afirma que, se comparada a uma cirurgia tradicional, a intervenção operatória por técnica videocirúrgica tem outra vantagem. Ela oferece menores riscos de infecções para o paciente. “O simples fato de não ser necessário ‘abrir’ a parede abdominal diminui a exposição da cavidade abdominal. Ainda temos o fato de não colocarmos nenhuma gaze, compressas ou  qualquer outro item estranho na cavidade. A hemostasia é mais rigorosa. Com isso, há menos hematomas e menos infecções”, esclarece.

 

Processamento de materiais hospitalares na prática

 

Sobre a importância da qualidade no processamento de materiais hospitalares com o gás óxido de etileno, a opinião é única.  “É de total importância e fundamental”, afirma Dr. Crispi. Seja na cirurgia convencional (aberta) ou na videocirurgia, o cuidado com o processamento e a esterilização dos materiais é primordial. O procedimento é decisivo para o sucesso das cirurgias e a manutenção da saúde do paciente.

 

São necessários cuidados rigorosos na realização de uma videocirurgia. Para a realização de uma laparoscopia, por exemplo, é necessária internação hospitalar, após criteriosa avaliação clínica e anestésica. Ela segue a mesma rotina de cuidados pré-operatórios da cirurgia convencional. O tempo de recuperação estimado após uma cirurgia laparoscópica é de sete a 14 dias. Esse prazo difere do período de 30 a 40 dias atribuído aos procedimentos convencionais.

 

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Além disso, os sintomas são significativamente menores, minimizando a necessidade de uso de analgésicos, anti-inflamatórios e antibióticos no período pós-operatório. Em geral, há alta hospitalar em menor intervalo de tempo, com menores riscos de infecção e redução dos custos hospitalares.

 

Processamento de materiais hospitalares e outras áreas

 

O processamento de materiais hospitalares é uma técnica essencial para diversas especialidades médicas. Fizemos uma entrevista exclusiva com a médica infectologista Dra. Maria Patelli Lima, que sabe bem como é essa realidade. Clique no banner a seguir e baixe nosso e-book “Processamento de materiais hospitalares. Tranquilidade e segurança para profissionais da saúde”. Nele você poderá saber mais sobre a importância do procedimento para a saúde no país.

 

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Rosilene