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CME, RDC 15 e os custos da não terceirização

Muitos Estabelecimentos Assistenciais de Saúde optam por não terceirizar serviços para empresas de esterilização por óxido de etileno. Dessa forma, preferem uma Central de Materiais e Esterilização (CME) própria. Mas isso pode gerar custos que impactam diretamente o negócio. Neste artigo, aprofundaremos mais esse tema para que você possa ter subsídios para analisar a sua situação. Tudo com base na RDC 15!

 

Os custos de não terceirizar o processamento

A CME é um setor que ganhou destaque e visibilidade nos cenários hospitalar e ambulatorial nos últimos anos. Principalmente pela implementação, em sua íntegra, da RDC 15 de 15 de março de 2012. Após entrar em vigor em 2014, não era difícil ver inspeções da vigilância sanitária cobrando a prática de seus requisitos.

 

A nova CME, instituída em 2014, trouxe mais perfeccionismo, automatização dos processos, segurança e metodologias ao processamento de produtos para a saúde. Cada novo requisito modificou o cenário do Processamento de Produtos para a Saúde (PPS).

 

É inegável que os valores agregados aos produtos processados trouxeram mais segurança e confiabilidade à limpeza e à esterilização do PPS. Mas, ao mesmo tempo, elevaram e muito o valor global investido nas CMEs espalhadas pelo país.

 

Os gestores e os enfermeiros da CME lidam em seu dia a dia com diversas barreiras administrativas e econômicas. O custo aumentado do setor não modificou o fato de que uma CME não gera receita hospitalar.

 

RDC 15

 

Partes críticas da CME

Passaremos pelas partes críticas de uma CME para refletir sobre os custos embutidos em cada uma delas.  As mudanças na área física trouxeram a exigência de um enxágue com água de osmose, fontes de ar medicinal sob pressão, barreira física, sistema de exaustão, climatização. Tudo isso para alcançar o padrão exigido pela normatização da RDC 15.

 

Alguns insumos passaram a ser utilizados tendo em vista a validação do processo:

 

  • Testes de limpeza;
  • Testes de esterilização (entre eles, os de uso diário: bowie dick, integrador químico, indicador biológico – e o seu pacote desafio);
  • Teste de selagem.

 

Na falta deles, o PPS fica invalidado, e a autoclave não pode funcionar. Quando um deles não atinge o limite esperado, o material não pode ser liberado em tempo hábil.

 

A incorporação de equipamentos foi claramente exigida pela RDC 15. Alguns exemplos com os quais você precisará se preocupar são:

 

  • Lavadoras ultrassônicas (com jato para canulados, de preferência);
  • Seladora;
  • Autoclaves (com parâmetros controlados), incluindo seus custos anuais e mensais de manutenção preventiva, manutenção corretiva (estas com cobertura 24h, sábados, domingos e feriados), peças, calibração e qualificação (térmica, desempenho e operação).

 

Sem contar os dias em que estes equipamentos estão ociosos em manutenção, e a demanda pelos materiais não pode esperar. A autoclave parou? Liga para um colega aqui, liga para outro hospital ali, liga para a empresa processadora… Plano de contingência? Resolve, mas, antes, tudo isso nos traz estresse e corrida contra o tempo.

 

RDC 15

 

Colaboradores e a carga de trabalho

Com o aumento das metodologias de processamento, aumentou-se a carga de trabalho. Isso em um cenário no qual as direções exigem redução no quadro de funcionários. Garantir a força de trabalho 24h, sábados, domingos e feriados, sem desfalques (que comprometem o bom funcionamento da CME) passou a ser tarefa quase impossível.

 

O elevado turnover da equipe passou a ser um pesadelo para as supervisões. Com ele, acaba se perdendo o know-how e perde-se um colaborador treinado nas rotinas. A CME passa a não contar com o profissional que conhece bem os materiais da instituição; aquele que domina os materiais de videocirurgia (materiais delicados, com lúmens estreitos); que domina uma área específica (Ex.: oftalmologia); que sabe preparar as grandes caixas com uma montagem perfeita para não desagradar à equipe de cirurgiões.

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Como solucionar esses problemas?

Você se identificou com algum aspecto acima? Já superou algum desses desafios diários? Pois agora trazemos uma solução para o seu problema. A terceirização do processamento vem ganhando seu espaço diante desses cenários de altos custos. Tem-se observado que é possível se livrar desses estresses diários quando se destina os PPS para uma empresa processadora.

 

É possível conduzir de forma mais fiel a previsão com a alocação de recursos. Hoje, conseguimos manter clientes com um valor previsto fixo mensal, variando pouco de um mês para o outro. Deixe de se preocupar com equipamentos em manutenção, escalas descobertas e falta de insumos. Preocupe-se apenas em fazer a pré-limpeza, separar o material, controlar o quantitativo e colocar nas caixas. O restante, a terceirizada faz por você! Algumas são capazes de devolver o material em 72h! Se você também quer ficar livre das aflições, dos custos e das dores de cabeça proporcionadas por uma CME, baixe nosso material e saiba como escolher sua empresa terceirizada de esterilização por óxido de etileno.

 

RDC 15