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Técnica de processamento de materiais hospitalares bem-feita garante a segurança dos pacientes

Quando um paciente entra em um centro cirúrgico, ele está exposto a diversos riscos.  Além dos naturais, envolvidos no procedimento ao qual ele irá se submeter, também existem os invisíveis. A contaminação por bactérias e outros microrganismos é uma grande ameaça ao sistema imunológico. Por isso, técnicas cirúrgicas consideradas menos invasivas, como as realizadas por videocirurgia, estão cada vez mais sendo praticadas. Mas mesmo se concretizando como uma grande conquista da medicina, tais técnicas necessitam do processamento de materiais hospitalares como apoio.

 

As intervenções operatórias por técnica videocirúrgica são muito comuns atualmente. Elas podem ser feitas em praticamente todas as cirurgias abdominais, pélvicas, vasculares, ortopédicas, coloproctológicas e toráxicas. Porém, uma videocirurgia não é uma cirurgia sem cortes.

 

A diferença é que os cortes são menores, o que oferece vários benefícios ao paciente.  Menor tempo de recuperação, diminuição da dor no pós-operatório, menor risco de infecção, melhor resultado estético e retorno mais rápido às atividades do dia a dia são alguns deles.

 

O papel do processamento de materiais hospitalares

 

processamento de materiais hospitalares Cabe ressaltar a enorme importância e o papel fundamental da atividade de processamento de materiais hospitalares no sucesso das intervenções por videocirurgia. Nesse tipo de procedimento, o instrumental utilizado é muito sensível e de elevado custo, caracterizando-o como de uso permanente. Com isso, esse instrumental será utilizado diversas vezes, tornando evidente a necessidade de seu processamento e esterilização. E essa tarefa precisa ser executada com segurança e qualidade para o sucesso de qualquer cirurgia.

 

Videocirurgia sob a ótica do especialista

 

Para o ex-presidente da Sociedade Brasileira de Videocirurgia – SOBRACIL, Dr. Cláudio Peixoto Crispi, todas as vantagens da técnica laparoscópica a colocam como uma das primeiras escolhas no tratamento de diversas doenças, como: miomas uterinos, sangramento uterino anormal, cistos ovarianos, retirada do útero, cirurgias para correção das hérnias da parede abdominal e para tratamento de doenças do rim e da bexiga.

 

Com mais de duas décadas de prática em intervenções operatórias por técnica videocirúrgica, Dr. Cláudio Crispi é um dos pioneiros da cirurgia minimamente invasiva (videocirurgia) no Brasil e especialista em ginecologia e obstetrícia.

 

O especialista considera a videocirurgia uma grande evolução da medicina. “Com a videocirurgia, conseguimos visualizar melhor as estruturas e, com isso, somos mais precisos e delicados”, explica. Mas é importante ressaltar um ponto. Mesmo cirurgiões experientes e habilidosos em técnicas cirúrgicas abertas necessitam de treinamento especial para realizar uma videocirurgia.

 

Além dos benefícios para os pacientes, Dr. Crispi destaca alguns detalhes que fazem a diferença para o profissional. “Há um menor sangramento, uma melhor visualização e, por isso, o cirurgião precisa de maior delicadeza, precisão e treinamento”, revela. Isso acontece porque a magnificação da imagem oferece ao cirurgião melhor exposição dos órgãos doentes. Como resultado, manobras delicadas podem ser realizadas para proteger estruturas vitais durante a remoção ou o reparo destes órgãos.

 

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Videocirurgia x cirurgia tradicional

 

O médico afirma que, se comparada a uma cirurgia tradicional, a intervenção operatória por técnica videocirúrgica tem outra vantagem. Ela oferece menores riscos de infecções para o paciente. “O simples fato de não ser necessário ‘abrir’ a parede abdominal diminui a exposição da cavidade abdominal. Ainda temos o fato de não colocarmos nenhuma gaze, compressas ou  qualquer outro item estranho na cavidade. A hemostasia é mais rigorosa. Com isso, há menos hematomas e menos infecções”, esclarece.

 

Processamento de materiais hospitalares na prática

 

Sobre a importância da qualidade no processamento de materiais hospitalares com o gás óxido de etileno, a opinião é única.  “É de total importância e fundamental”, afirma Dr. Crispi. Seja na cirurgia convencional (aberta) ou na videocirurgia, o cuidado com o processamento e a esterilização dos materiais é primordial. O procedimento é decisivo para o sucesso das cirurgias e a manutenção da saúde do paciente.

 

São necessários cuidados rigorosos na realização de uma videocirurgia. Para a realização de uma laparoscopia, por exemplo, é necessária internação hospitalar, após criteriosa avaliação clínica e anestésica. Ela segue a mesma rotina de cuidados pré-operatórios da cirurgia convencional. O tempo de recuperação estimado após uma cirurgia laparoscópica é de sete a 14 dias. Esse prazo difere do período de 30 a 40 dias atribuído aos procedimentos convencionais.

 

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Além disso, os sintomas são significativamente menores, minimizando a necessidade de uso de analgésicos, anti-inflamatórios e antibióticos no período pós-operatório. Em geral, há alta hospitalar em menor intervalo de tempo, com menores riscos de infecção e redução dos custos hospitalares.

 

Processamento de materiais hospitalares e outras áreas

 

O processamento de materiais hospitalares é uma técnica essencial para diversas especialidades médicas. Fizemos uma entrevista exclusiva com a médica infectologista Dra. Maria Patelli Lima, que sabe bem como é essa realidade. Clique no banner a seguir e baixe nosso e-book “Processamento de materiais hospitalares. Tranquilidade e segurança para profissionais da saúde”. Nele você poderá saber mais sobre a importância do procedimento para a saúde no país.

 

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