Segurança do paciente: uma questão de relevância nacional

Programa visa à segurança do paciente. Você conhece as diretrizes de nosso país?

Atualmente, a disponibilidade de um serviço de qualidade e com segurança do paciente é uma das principais reivindicações do brasileiro. O sucateamento do Sistema Único de Saúde (SUS) é uma das críticas da população. Todos anseiam por mais investimentos do Estado em saúde.

 

Segurança do paciente

Segurança do paciente: uma questão mais complexa

Essa insatisfação com a saúde no país chama a atenção para uma situação mais complexa. Além da escassez de recursos, falta de médicos e as dificuldades em se conseguir uma consulta, a segurança do paciente no atendimento é garantida?

 

Um ambiente hospitalar oferece novos riscos à segurança dos pacientes, que podem ser contaminados por agentes infecciosos. Em ambientes hospitalares, há milhões de micro-organismos circulando no ar. As próprias condições inerentes às intervenções nesse ambiente, especialmente as cirúrgicas, deixam o paciente muito exposto. Sem contar a fragilidade em que ele se encontra. Afinal, se está ali, é para tratar ou se recuperar de uma doença ou um distúrbio.

 

Segurança do paciente

Programa Nacional de Segurança do Paciente

Diante desse quadro e com o objetivo de promover melhorias relativas à segurança do paciente, o Ministério da Saúde e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) lançaram, em 2013, o Programa Nacional de Segurança do Paciente. Ele é uma forma de prevenir e reduzir a incidência de eventos adversos no atendimento e na internação.

 

 

Segurança do paciente de forma prática

Há cerca de quatro anos, a Anvisa publicou, no Diário Oficial da União, a Resolução da Diretoria Colegiada de número 36, a RDC 36/2013. Ela instituiu as ações para a promoção da segurança do paciente e a melhoria da qualidade nos serviços prestados.

 

A partir dessa publicação, os serviços de saúde tiveram que se estruturar. Todos precisaram contar com o Núcleo de Segurança do Paciente (NSP). Ele passaria a desenvolver um Plano de Segurança do Paciente (PSP). Esse plano tem como princípios norteadores: a melhoria contínua dos processos de cuidado e uso de tecnologias, a disseminação da cultura de segurança na saúde, a articulação e a integração dos processos de gestão de risco e a garantia das boas práticas de funcionamento do serviço de saúde.

 

O plano deve estabelecer estratégias e ações de gestão de risco para:

 

  • A identificação do paciente;
  • A higiene das mãos;
  • A segurança cirúrgica;
  • Os cuidados com a prescrição, o uso e a administração de medicamentos, entre outros.

 

Tudo isso foi feito para dar mais segurança na saúde pública e privada em âmbito nacional. Desde então, passou a ser de responsabilidade do NSP a notificação de eventos adversos ao Sistema Nacional de Vigilância Sanitária. A ação deve ser realizada em até 15 dias após a ocorrência. A exceção fica para os casos que resultam em morte, os quais deverão ser notificados em até 72 horas.

 

Quedas de pacientes, infecções hospitalares e agravamento da situação de saúde por falhas ocorridas durante cirurgias são exemplos que se enquadram como eventos adversos decorrentes da prestação de serviços sem segurança do paciente. O registro dessas notificações é feito por meio de ferramentas eletrônicas disponibilizadas pela Anvisa.

 

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A RDC 36/2013 e a segurança do paciente

A RDC 36/2013 integra o elenco de medidas do Programa Nacional de Segurança do Paciente. O tema Segurança do Paciente vem sendo desenvolvido sistematicamente pela Agência desde 2005. A RDC 36/2013 se aplica aos serviços de saúde públicos e privados, filantrópicos, civis ou militares. Isso inclui aqueles que exercem atividades de ensino e pesquisa.

 

Hoje, já existem métodos eficientes de limpeza, esterilização e antissepsia que reduziram bastante as taxas de incidência e morte por infecção hospitalar no Brasil e no mundo. Porém nada disso garante que o índice de contaminação seja zero. É por motivos assim que medidas como a criação do NSP são significativas para a segurança na saúde no país.  Elas demonstram a preocupação dos órgãos competentes, para que pacientes e profissionais possam ter mais segurança no tratamento de doenças.

 

A implantação do Programa Nacional de Segurança do Paciente confirmou a significativa importância que o processamento seguro de produtos para saúde exerce na vida de todos. Com a obrigatoriedade dos estabelecimentos de assistência à saúde de utilizar um processamento com qualidade e segurança, a sociedade brasileira como um todo é a grande beneficiada. Ela tem mais segurança na saúde. Em nosso e-book “Processamento de materiais hospitalares. Tranquilidade e segurança para profissionais da saúde”, você pode entender mais sobre a importância desse conceito. Baixe agora, é gratuito!

 

 

segurança do paciente

Técnica de processamento de materiais hospitalares bem-feita garante a segurança dos pacientes

Quando um paciente entra em um centro cirúrgico, ele está exposto a diversos riscos.  Além dos naturais, envolvidos no procedimento ao qual ele irá se submeter, também existem os invisíveis. A contaminação por bactérias e outros microrganismos é uma grande ameaça ao sistema imunológico. Por isso, técnicas cirúrgicas consideradas menos invasivas, como as realizadas por videocirurgia, estão cada vez mais sendo praticadas. Mas mesmo se concretizando como uma grande conquista da medicina, tais técnicas necessitam do processamento de materiais hospitalares como apoio.

 

As intervenções operatórias por técnica videocirúrgica são muito comuns atualmente. Elas podem ser feitas em praticamente todas as cirurgias abdominais, pélvicas, vasculares, ortopédicas, coloproctológicas e toráxicas. Porém, uma videocirurgia não é uma cirurgia sem cortes.

 

A diferença é que os cortes são menores, o que oferece vários benefícios ao paciente.  Menor tempo de recuperação, diminuição da dor no pós-operatório, menor risco de infecção, melhor resultado estético e retorno mais rápido às atividades do dia a dia são alguns deles.

 

O papel do processamento de materiais hospitalares

 

processamento de materiais hospitalares Cabe ressaltar a enorme importância e o papel fundamental da atividade de processamento de materiais hospitalares no sucesso das intervenções por videocirurgia. Nesse tipo de procedimento, o instrumental utilizado é muito sensível e de elevado custo, caracterizando-o como de uso permanente. Com isso, esse instrumental será utilizado diversas vezes, tornando evidente a necessidade de seu processamento e esterilização. E essa tarefa precisa ser executada com segurança e qualidade para o sucesso de qualquer cirurgia.

 

Videocirurgia sob a ótica do especialista

 

Para o ex-presidente da Sociedade Brasileira de Videocirurgia – SOBRACIL, Dr. Cláudio Peixoto Crispi, todas as vantagens da técnica laparoscópica a colocam como uma das primeiras escolhas no tratamento de diversas doenças, como: miomas uterinos, sangramento uterino anormal, cistos ovarianos, retirada do útero, cirurgias para correção das hérnias da parede abdominal e para tratamento de doenças do rim e da bexiga.

 

Com mais de duas décadas de prática em intervenções operatórias por técnica videocirúrgica, Dr. Cláudio Crispi é um dos pioneiros da cirurgia minimamente invasiva (videocirurgia) no Brasil e especialista em ginecologia e obstetrícia.

 

O especialista considera a videocirurgia uma grande evolução da medicina. “Com a videocirurgia, conseguimos visualizar melhor as estruturas e, com isso, somos mais precisos e delicados”, explica. Mas é importante ressaltar um ponto. Mesmo cirurgiões experientes e habilidosos em técnicas cirúrgicas abertas necessitam de treinamento especial para realizar uma videocirurgia.

 

Além dos benefícios para os pacientes, Dr. Crispi destaca alguns detalhes que fazem a diferença para o profissional. “Há um menor sangramento, uma melhor visualização e, por isso, o cirurgião precisa de maior delicadeza, precisão e treinamento”, revela. Isso acontece porque a magnificação da imagem oferece ao cirurgião melhor exposição dos órgãos doentes. Como resultado, manobras delicadas podem ser realizadas para proteger estruturas vitais durante a remoção ou o reparo destes órgãos.

 

processamento de materiais hospitalares

 

Videocirurgia x cirurgia tradicional

 

O médico afirma que, se comparada a uma cirurgia tradicional, a intervenção operatória por técnica videocirúrgica tem outra vantagem. Ela oferece menores riscos de infecções para o paciente. “O simples fato de não ser necessário ‘abrir’ a parede abdominal diminui a exposição da cavidade abdominal. Ainda temos o fato de não colocarmos nenhuma gaze, compressas ou  qualquer outro item estranho na cavidade. A hemostasia é mais rigorosa. Com isso, há menos hematomas e menos infecções”, esclarece.

 

Processamento de materiais hospitalares na prática

 

Sobre a importância da qualidade no processamento de materiais hospitalares com o gás óxido de etileno, a opinião é única.  “É de total importância e fundamental”, afirma Dr. Crispi. Seja na cirurgia convencional (aberta) ou na videocirurgia, o cuidado com o processamento e a esterilização dos materiais é primordial. O procedimento é decisivo para o sucesso das cirurgias e a manutenção da saúde do paciente.

 

São necessários cuidados rigorosos na realização de uma videocirurgia. Para a realização de uma laparoscopia, por exemplo, é necessária internação hospitalar, após criteriosa avaliação clínica e anestésica. Ela segue a mesma rotina de cuidados pré-operatórios da cirurgia convencional. O tempo de recuperação estimado após uma cirurgia laparoscópica é de sete a 14 dias. Esse prazo difere do período de 30 a 40 dias atribuído aos procedimentos convencionais.

 

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Além disso, os sintomas são significativamente menores, minimizando a necessidade de uso de analgésicos, anti-inflamatórios e antibióticos no período pós-operatório. Em geral, há alta hospitalar em menor intervalo de tempo, com menores riscos de infecção e redução dos custos hospitalares.

 

Processamento de materiais hospitalares e outras áreas

 

O processamento de materiais hospitalares é uma técnica essencial para diversas especialidades médicas. Fizemos uma entrevista exclusiva com a médica infectologista Dra. Maria Patelli Lima, que sabe bem como é essa realidade. Clique no banner a seguir e baixe nosso e-book “Processamento de materiais hospitalares. Tranquilidade e segurança para profissionais da saúde”. Nele você poderá saber mais sobre a importância do procedimento para a saúde no país.

 

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