Aumente a vida útil de seus materiais utilizando a esterilização por óxido de etileno

A utilização do óxido de etileno na esterilização de materiais sensíveis a temperaturas elevadas contribui para a sua durabilidade. Isso porque o processamento do material é feito em baixas temperaturas, que preservam as propriedades e as características do produto.

Inicialmente, é importante salientar detalhes básicos sobre a esterilização com óxido de etileno:

 

  • A esterilização ocorre com o material dentro da embalagem lacrada;
  • O gás óxido de etileno é introduzido na embalagem fechada (grau cirúrgico com papel-filme) para entrar em contato com o material e esterilizá-lo.

Como é feita a esterilização por óxido de etileno?

O método de esterilização por óxido de etileno elimina os microrganismos através da ação das moléculas do gás. Alguns fatores devem ser levados em consideração, como o tempo de exposição à substância, a temperatura, a umidade relativa, a concentração do gás e a aeração.

 

óxido de etileno

 

O processo compreende as seguintes etapas:

 

1.      Teste de segurança e integridade

Durante essa etapa, é realizada uma série de testes automáticos capazes de identificar a existência de qualquer tipo de falha. Nessa fase, é possível verificar a segurança do sistema e a hermeticidade do vaso.

 

 

2.      Vácuo/pulsos de nitrogênio

Neste estágio, o oxigênio é retirado por completo da câmara de esterilização. Dessa forma, garantimos a penetrabilidade do gás no produto que é esterilizado.

 

 

3.      Verificação/controle da umidade

A umidade relativa precisa ser totalmente retirada para garantir as condições ideais de processamento. Além da verificação, também são feitas correções, caso seja necessário.

 

 

4.      Injeção do gás e manutenção do tempo de exposição

Nesta etapa, o óxido de etileno é injetado na câmara de esterilização. Os níveis de pressão, temperatura e o tempo de exposição são regulados, garantindo a eficiência do processo.

5.      Retirada e lavagem do gás

Durante essa fase, o material é processado a vácuo e, logo em seguida, é injetado nitrogênio para retirar completamente o óxido de etileno.

 

 

6.      Aeração forçada

Com essa etapa, garantimos a retirada total do gás de óxido de etileno por meio do pulso de ar. Assim, o processo é finalizado, e a eliminação de qualquer tipo de microrganismo é assegurada.

 

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Quais são as vantagens da esterilização por óxido de etileno?

Optar pela esterilização por óxido de etileno gera vários benefícios para hospitais e clínicas. A segurança e a garantia da descontaminação de equipamentos e utensílios são feitas com base nas normas e no controle de qualidade da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).

 

A integridade dos produtos é preservada. Consequentemente, materiais plásticos e borrachas podem ser processados com óxido de etileno. Isso porque todo o procedimento acontece em baixas temperaturas. Assim, os produtos não sofrem qualquer tipo de interferência em suas características originais.

 

  1. A validade da esterilização com óxido de etileno é de dois anos;
  2. A embalagem com o produto para saúde esterilizado com óxido de etileno é de fácil armazenamento e controle;
  3. A esterilização com óxido de etileno, realizada quase na totalidade com empresas processadoras que esterilizam com óxido de etileno (EPETO), libera mais espaço na CME do hospital para ser utilizado com outros materiais.

 

Outras vantagens da esterilização por óxido de etileno:

 

  • Redução de custos;
  • Garantia do controle de qualidade no processamento dos materiais;
  • Aumento da vida útil dos produtos;
  • Redução do material que seria descartado;
  • Otimização dos recursos.

 

Saiba mais detalhes sobre como a esterilização por óxido de etileno pode trazer segurança, tranquilidade e economia para seu hospital ou clínica. Baixe o e-book “Como escolher o seu parceiro para o processamento de materiais para saúde”.

 

óxido de etileno

RESOLUÇÃO – RDC 2606 – ANVISA

RESOLUÇÃO – RDC 2605 – ANVISA

RESOLUÇÃO – RDC 156 – ANVISA

RESOLUÇÃO RDC 50 – ANVISA

RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA – RDC Nº 15

Portaria Interministerial 482 – Ministério da Saúde

Nota Técnica 001 – ANVISA