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Central de Material e Esterilização: você precisa?

A Central de Material e Esterilização (CME) é destinada à limpeza, ao acondicionamento, à esterilização e à distribuição de materiais para a saúde. Em suma, é o local apropriado para o cumprimento de todas essas tarefas com segurança. Neste artigo, explicaremos melhor a CME, qual é a sua importância, seus riscos e o porquê da terceirização do trabalho.

 

Central de Material e Esterilização e legislação

Central de Material e Esterilização

De acordo com o preconizado nas boas práticas, a Central de Material e Esterilização precisa ser autônoma e independente do Centro Cirúrgico.  Ela deve ser considerada, dentro da estrutura, uma atividade-meio no Estabelecimento de Assistência à Saúde – EAS. Mas, como é notável, é uma das mais importantes para a atividade-fim das instituições: a saúde dos pacientes.

 

A Portaria nº 1.884/94/MS normatiza que os estabelecimentos de saúde devem possuir a Central de Material e Esterilização. Segundo o documento, esta pode estar localizada dentro ou fora da instituição. Para quem deseja se aprofundar no tema, é interessante estar alinhado às orientações gerais do Ministério da Saúde.

 

Nelas, é possível encontrar detalhadamente os aspectos gerais relacionados à estrutura, à classificação de artigos, ao uso de equipamentos de proteção, aos recursos humanos e materiais, aos controles de qualidade, entre outros. Todos os parâmetros para um correto processamento de produtos para saúde pela CME estão presentes nas diretrizes.

 

Se a sua empresa precisa executar esse serviço, deve se atentar, também, à Resolução – RDC ANVISA nº 307. Publicada em novembro de 2002, ela aborda o Regulamento Técnico para planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos. Todas as iniciativas de implantação de uma Central de Material e Esterilização devem segui-la. Além disso, nos casos não abordados pela resolução, devem ser adotadas as seguintes normas:

 

  • NBR 6492 – Representação de projetos de arquitetura;
  • NBR 13532 – Elaboração de projetos de edificações – Arquitetura;
  • NBR 5261 – Símbolos gráficos de eletricidade – Princípios gerais para desenho de símbolos gráficos;
  • NBR 7191 – Execução de desenhos para obras de concreto simples ou armado;
  • NBR 7808 – Símbolos gráficos para projetos de estruturas;
  • NBR 14611 – Desenho técnico – Representação simplificada em estruturas metálicas;
  • NBR 14100 – Proteção contra incêndio – Símbolos gráficos para projetos.

 

Apenas pela legislação necessária é possível notar o grau de complexidade de execução do trabalho de processamento. E essa complexidade vem carregada com alta dose de responsabilidade. Para se ter ideia, no ano de 2016, 829 pessoas morreram por dia em hospitais do Brasil em eventos que poderiam ter sido evitados.

 

Os dados são do Anuário da Segurança Assistencial Hospitalar no Brasil. Dentre as principais causas, destaca-se a infecção hospitalar. O estudo feito pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em parceria com o Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS), reforça a importância da Central de Material e Esterilização.

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Por que a Central de Material e Esterilização é importante?

É a partir da Central de Material e Esterilização que toda a assistência aos pacientes pode ter continuidade. Ela se relaciona a vários setores do Estabelecimento de Assistência à Saúde – EAS.  Sua importância se dá na medida em que o ambiente hospitalar associa diversos fatores de risco à saúde. A combinação, por exemplo, de pessoas vulneráveis com patogenias resistentes demonstra a necessidade de cuidados neste setor.

 

Por que terceirizar o serviço da Central de Material e Esterilização?

A instituição que opta pela Central de Material e Esterilização própria está sujeita a diversos pontos de atenção. O estabelecimento de processos, a padronização de fluxos, o controle de qualidade, a contratação de pessoal especializado e o atendimento integral à legislação vigente podem gerar altos custos fixos.

 

Essa é uma decisão que deve estar pautada em dois conceitos: no de saúde e no administrativo. Em relação ao primeiro, a terceirização do processamento de produtos para a saúde gera mais segurança para pacientes e profissionais. Quem conta com uma empresa parceira pode se dedicar exclusivamente à sua atividade-fim. Isso dá mais tranquilidade e reduz o estresse do dia a dia, compartilhando a responsabilidade sobre a tarefa com uma organização especializada.

 

Na parte administrativa, os Estabelecimentos de Assistência à Saúde que terceirizam o serviço conseguem reduzir custos. Isso engloba equipamentos, mão de obra e capacitações, por exemplo. Assim, poderá reinvestir em outros setores que proporcionaram resultados expressivos. Já fizemos um artigo aqui no blog explicando melhor a importância da terceirização.

 

Outra dor de cabeça que a empresa de saúde evita com a terceirização é a necessidade da rastreabilidade. Se a escolha for por uma Central de Material e Esterilização própria, ela deve garantir que todos os processos sejam rastreáveis. Preparamos um e-book gratuito para que você entenda mais sobre a segurança que essa técnica confere ao processamento e suas peculiaridades. Clique no banner a seguir e baixe o material.

 

Central de Material e Esterilização